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Categorias: Cidades
| Em 6 anos atrás

Contrário às alterações em Ministérios, reitor da UFG diz que Andifes deve ser posicionar na próxima semana

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O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) deve se reunir na próxima semana para se posicionar contra as alterações relacionadas à Educação no âmbito da Esplanada dos Ministérios.

“Certamente a Andifes deve fazer uma reunião da diretoria na próxima semana e convocar um conselho pleno para se posicionar e, claro, estabelecer um diálogo até de esclarecimento com a equipe de transição, mostrando a gravidade dessa mudança. Eu imagino que o Conselho dos Reitores dos Institutos Federais, que é o Conif, deve fazer o mesmo, talvez até de forma articulada com a Andifes”, informou.

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Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Bons Ventos FM, o reitor também destacou que dentro do Ministério da Educação as secretarias que cuidam, respectivamente, da Educação Básica, Ensino Médio e Ensino Superior são muito bem articuladas. Nesse contexto, passar a coordenação do Ensino Superior para outra pasta poderia causar conflito.

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“Dentro do Ministério da Educação há uma estruturação muito bem definida da educação. Tem uma Secretaria que foca todos os esforços na educação básica, uma Secretaria de ensino superior e uma Secretaria de ensino tecnológico. Então, o MEC está muito bem organizado e com uma estrutura que trata esses temas de forma articulada e dentro da mesma pasta, sob uma mesma coordenação. Não vejo economia e não vejo que essa medida vai surtir efeito. Vai produzir uma desarticulação de todo o sistema. O orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia, que eu tive a oportunidade de trabalhar lá por dez meses, reduziu a quase um terço. Então, quando nós temos qualquer dificuldade, o Ministério de Ciência e Tecnologia é muito mais vulnerável e isso seria absolutamente o caos para as universidades. Essa é a minha avaliação dentro desse contexto”, disse.

Além disso, Edward Madureira também ressaltou a importância de manter as verbas destinadas à educação superior, que forma novos professores para toda a educação, desde a infantil até as pós-graduações, e também para o fomento da pesquisa.

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“É preciso entender que o grande esforço da universidade é na formação de pessoas. Nós formamos profissionais e professores e também pesquisadores. Mas nossa principal atividade é a formativa. A pesquisa que também é uma das nossas principais atividades, sendo 90% do conhecimento novo, produzido no Brasil, é produzido no âmbito das universidades, é um instrumento para fazer a formação dos profissionais. Então, quando a gente deixa o Ministério da Educação, essa finalidade fica comprometida”, concluiu.  

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