A construtora responsável pelas obras da Praça do Trabalhador, na região central de Goiânia, pediu distrato e deixou os trabalhos. A prefeitura agora negocia o rompimento do contrato com a empresa, com a obra inacabada e muitas incertezas.
A prefeitura planeja realizar nova licitação, mas pode ela mesma prosseguir e finalizar o serviço. Em novembro do ano passado, o Paço estimou que a Praça do Trabalhador ficaria pronta até março.
A construtora que pediu distrato está em recuperação judicial e, por isso, tinha dificuldades de cumprir o cronograma. O prazo de entrega, por exemplo, foi adiado seis vezes.
Em nota, a Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação (Seplanh) reforçou que “a empresa responsável solicitou distrato do contrato com o município, em virtude de problemas econômicos que enfrenta”.
De acordo com a pasta, há articulação junto com Procuradoria Geral do Município (PGM) e Secretaria Municipal de Administração (Semad) “em busca de alternativas para a conclusão das obras”.
A Associação dos Feirantes da Feira Hippie lamenta mais um atraso na entrega das obras. A indefinição quanto à conclusão do serviço, aliás, deixa os feirantes preocupados. O presidente Waldivino da Silva lembra que, há três anos, as bancas são montadas nos arredores da praça. “Não é o ideal. Prejudica muito nosso trabalho”, relatou.
Nas contas a associação, não falta mais que 30% para finalização das obras. A ideia é sugerir à prefeitura uma solução que inclua emendas parlamentares ou até mesmo auxílio dos feirantes para evitar novas licitações e mais atrasos. “Podemos fazer, por exemplo, os banheiros”, diz.