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Política
| Em 1 ano atrás

Construção de aterros sanitários é o maior desafio aos municípios, destaca presidente da AGM

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Dar fim aos lixões os substituindo por aterros sanitários até agosto de 2024 é um dos principais desafios para o meio ambiente que as gestões municipais do interior goiano terão na reta final dos seus mandatos. Para o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Carlão da Fox (União Brasil) o cenário, quase um ano antes é o “pior possível”. O contexto alarmante é narrado ao Diário de Goiás em entrevista concedida nesta segunda-feira (05/06).

“Se não consorciar, pouquíssimos municípios terão condição de fazer os seus aterros. Nós temos um trabalho com a Associação dos Municípios as Margens do Meia Ponte, a qual eu também presido. Temos 17 processos correndo junto a Caixa Econômica Federal para arrumarmos recursos. Se não conseguirmos recursos junto ao Governo Estadual e da União os prefeitos não dão conta de fazer”, destacou o político que também é prefeito de Goianira em entrevista ao jornalista Altair Tavares.

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Carlão relata que há o custo para criação, mas sobretudo: a manutenção do aterro. ‘Não só as condições de criar um aterro. A manutenção do aterro é muito cara”, salienta. Por isso, é necessário buscar por recursos em outras esferas. ‘Precisamos de ter a ajuda do Governo do Estado que já temos várias tratativas com a Semad e agora com a sinalização da Caixa Econômica Federal de poder participar a nível de financiamento de consórcios acho que é a grande discussão para todos nós”, ponderou.

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Pedir prorrogamento do prazo não está no radar do presidente da AGM. “Vence esse ano e os prefeitos têm que se consorciar. Estamos pleiteando isso junto com o Congresso, mas acredito que não vamos lograr êxito mesmo porque já foi prorrogado três ou quatro vezes. Temos o TAC que foi feito há alguns anos e agora não tem outra alternativa; é fazer”, destacou.

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A entrevista foi concedida durante a abertura da Virada Ambiental, na Assembleia Legislativa de Goiás. Entre muitas ações, até o final do evento promete-se que sejam doadas 246 mil mudas por instituições, como a Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental (Idesa), a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), a Saga Moto, o Sistema de Organizações das Cooperativas Brasileiras (OCB/GO), além da UFG e dos viveiros municipais responsáveis pelo plantio e orientações técnicas.

Para mobilizar os municípios e alcançar o objetivo de plantar espécies em todo o estado, o evento conta com o apoio da União dos Vereadores de Goiás (UVE-GO), da Federação Goiana de Municípios (FGM) e da Associação Goiana de Municípios (AGM). Na quarta edição do projeto, realizada em novembro de 2022, 230 municípios goianos participaram e foram plantadas 200 mil mudas de várias espécies.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.