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Conselho de Segurança da ONU aprova fim da Missão de Estabilização no Haiti

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou ontem (13), por unanimidade, o encerramento da Missão de Estabilização no Haiti (Minustah), chefiada pelo Brasil há 13 anos. Segundo a decisão do conselho, a retirada das tropas ocorrerá de forma gradual, a partir de 15 de outubro.

A Minustah será substituída por uma “operação sucessora”, chamada de Missão das Nações Unidas para o Apoio à Justiça no Haiti. Além de fazer o monitoramento, elaborar relatórios e analisar situações relacionadas aos direitos humanos, a nova missão também auxiliará o governo haitiano no reforço das instituições do Estado de Direito.

De acordo com a Agência ONU, a nova missão será composta por até sete unidades policiais, com 980 militares, e 295 oficiais de polícia individuais por um período inicial de seis meses, a partir do dia 16 de outubro. A atual tem pouco mais de 1.000 políciais individuais e 11 unidades policiais.

A nova missão também atuará na proteção dos civis sob ameaça iminente de violência física, dentro das suas capacidades e áreas de implantação, conforme necessário.

Eleição presidencial

No início da semana passada, a chefe da missão atual, Sandra Honoré, disse que o Haiti fez progressos significativos na consolidação da democracia e na manutenção da segurança e da estabilidade com a eleição do presidente Jovenel Moïse, em 7 de fevereiro.

Para, Honoré a eleição marcou o “restabelecimento da ordem constitucional” no país caribenho. Ao Conselho de Segurança da ONU, Sandra Honoré disse que é a hora de “reformular a parceria entre a comunidade internacional, as Nações Unidas e o Haiti, a fim de monitorar preocupações como as questões de direitos humanos e assegurar que os progressos alcançados desde o estabelecimento de 2004 da Minustah sejam duradouros”.

Participação brasileira

Ao longo dos 13 anos no Haiti, o Brasil foi a nação que mais enviou tropas para a Missão de Estabilização, segundo a ONU. De 2004 a fevereiro de 2010, o país manteve um contingente de 1.200 militares, com rotação semestral. E, desde 2004, o comando militar de todas as tropas que compõem a Minustah, provenientes de 19 países, é exercido por generais brasileiros.

Após o terremoto, que atingiu o Haiti  em janeiro de 2010, o Brasil passou a manter um contingente maior no país, formado por cerca de 2.200 soldados e oficiais. Desde o início da participação brasileira até hoje, mais de 13 mil militares brasileiros serviram no Haiti.  Em agosto de 2016, havia 1.303 brasileiros na missão.

 Com informações da Agência Brasil

Laura Santos Braga

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