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Congresso dos EUA aprova novo orçamento federal, mas Trump ameaça vetar

O Congresso dos Estados Unidos aprovou na madrugada desta sexta-feira (23) o novo orçamento do governo federal do país, com uma previsão de gastos de US$ 1,3 trilhão (R$ 4,3 trilhões), mas Donald Trump ameaçou vetar a medida.

A declaração do presidente, feita nas redes sociais, surpreendeu deputados e senadores, já que o próprio Trump indicou na quarta (21) que assinaria a lei. Caso ela não seja promulgada ainda nesta sexta (23), o governo será paralisado pela terceira vez no ano. 

O projeto prevê um aumento nos gastos militares, prioridade de Trump, e em programas domésticos -uma exigência democrata- e financia o governo federal até o fim de setembro.  

Trump, porém, criticou a medida porque ela não engloba duas questões sobre a imigração: o financiamento de um muro na fronteira com o México e uma solução para a questão dos “dreamers” (sonhadores), estrangeiros que chegaram ainda criança no país.

“Estou considerando um veto da Lei Orçamentária com base no fato de que os 800 mil beneficiários do Daca foram totalmente abandonados pelos democratas (nem sequer mencionados na lei) e o muro na fronteira, que é essencial para nossa defesa nacional, não é totalmente financiado”, escreveu ele. 

O Daca era o programa criado durante o governo de Barack Obama que permitia aos “dreamers” continuarem a viver no país e que foi cancelado por Trump. 

O projeto de lei foi aprovado durante a madrugada com apoio de democratas e republicanos, em uma tentativa de por fim as disputas orçamentárias que monopolizaram Washington nos últimos meses. Foram 65 votos a favor e 32 contrários no Senado, em uma votação feita horas depois de do texto ter passado na Câmara com apoio de 256 deputados e oposição de 167.

O orçamento do governo federal já deveria ter sido aprovado em outubro de 2017, mas a falta de acordo entre os paridos impediu a sua votação.

A solução encontrada pelo Congresso foi o aprovar apenas orçamentos emergenciais, que definiam a verba do governo em um curto prazo. Com isso, cada vez que o dinheiro estava próximo de acabar, deputados e senadores tinham que voltar a mesa de negociações para aprovar um novo projeto.

Esta dinâmica levou a duas paralisações do governo, uma de três dias em janeiro e outra de nove horas em fevereiro, quando os congressistas não conseguiram chegar a um acordo a tempo.

Apesar das críticas feitas a esses projetos, Trump não vetou nenhum deles. (Folhapress) 

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Thais Dutra

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