Apenas 15 congressistas-candidatos conseguiram se eleger prefeito neste mês de outubro, o que representa o pior resultado desde pelo menos 1992.
As duas únicas vitórias em capitais ocorreram no segundo turno, com as eleições do senador Marcelo Crivella (PRB) no Rio de Janeiro e do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB) em Porto Alegre.
Oitenta e três congressistas se candidataram ao todo para os cargos de prefeito ou vice -além dos 15 prefeitos, 4 foram eleitos vice-prefeitos.
O pior resultado até então havia sido em 2008, com a vitória de apenas 18 congressistas para a chefia de executivos municipais. Aquele ano foi marcado pelo recrudescimento de uma crise econômica internacional precipitada pela quebra do banco Lehman Brothers.
De acordo com o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), foram 26 candidatos-congressistas eleitos prefeitos em 1992, 41 em 1996, 26 em 2000, 20 em 2004, 18 em 2008 e 25 em 2012.
Entre os congressistas que fracassaram nas urnas, 16 disputavam a prefeitura ou a vice das três maiores cidades do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Seguindo a tendência geral, PMDB e PSDB tiveram os maiores êxitos no grupo dos candidatos-congressistas, com três vitórias cada um.
Com a eleição dos novos prefeitos, o Congresso terá 18 novos deputados e 1 novo senador a partir de primeiro de janeiro (incluindo as vagas abertas por aqueles eleitos vice-prefeitos), entre eles um suplente condenado por agredir a ex-noiva.
Folhapress