A convenção do PP terminou no inicio da tarde deste domingo, 5, sem uma decisão anunciada sobre apoio na disputa eleitoral desse ano em Goiás, depois de muito debate e discussão com bate boca o presidente do partido Alexandre Baldy Informou que não iria anunciar a decisão na convenção.
Na convenção o deputado Roberto Balestra teve o seu direito de manifestação cerceado ao ter o som do microfone cortado, ele representava o grupo de prefeitos e lideranças que queria debater a permanência do PP na base do governo estadual. Ao fim da convenção questionado sobre reuniões e apoio ao MDB ele afirmou que não sabia e que não participou de nenhuma reunião sobre o tema.
O prefeito de Inhuma Abelardo Vaz também representando os prefeitos que querem continuar na base do governo estadual analisa que com a decisão do presidente de não anunciar a decisão na convenção deve ser feita uma decisão sem ouvir a vontade da base “o anuncio deve ser contra a vontade manifestada pela nossa base”.
O editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, percebeu que a ATA, que não foi votada na convenção do P, tinha a decisão anotada a lápis. O deputado Roberto Balestra confirmou a Altair Tavares que a ATA estava a lápis e justificou que foi pro isso que não assinou “Por isso que eu nao assinei, eu não sou menino, quando eu vi eu falei eu não assino”, disse o deputado.
Após o sumiço do presidente do partido e de alguns outros integrantes da comissão provisória do PP, lideranças ligadas a Roberto Balestra e aos prefeitos organizaram uma ATA paralela para apresentar e não esta descartada nem a judicialização da convenção pepista.