Destaque

Conectar Goiás: Governo garante infraestrutura digital pelos próximos um ano para as escolas públicas, reforça Fátima

Apresentado o plano de retomada na educação pública dentro do Estado de Goiás para o próximo dia 2 de agosto, o Governo vem se movimentando para criar um ambiente favorável para um retorno presencial seguro e por isso, tem implantado programas para equipar e garantir uma infraestrutura segura. Em entrevista ao Diário de Goiás, a secretária Fátima Gavioli destacou as movimentações em torno dos preparativos.

O programa Conectar Goiás é um deles. A ação vai destinar às escolas estaduais, mensalmente, recursos proporcionais ao número de estudantes matriculados. Os valores variam entre R$233,00, para escolas com menos de 210 alunos, e R$300,00, para as escolas com mais de 1700 estudantes. Com essa verba, a escola deverá contratar um link de Internet com velocidade capaz de atender todos os seus alunos e professores. “O governo do Estado criou o Conectar e aí o governo repassou para todas as escolas e quando eu falo todas são todas mesmo um recurso tanto para pagamentos mensais de internet como para comprar e adquirir fiação, nobreaks, tudo que for imaginado de equipamento”, destaca.

Com verba já disponível para as unidades de ensino, Fátima destaca que, por exemplo, a internet dos próximos 12 meses, está garantida. “O Conectar caiu na conta da escola. Isso garante internet por um ano para todas as escolas públicas. Independente do recurso que vai cair agora do governo federal que foi derrubado o veto presidencial do senado. Independente disso, o recurso está na mão das escolas. Isso garante conectividade, internet com boa velocidade e capacidade em todas as localidades”, pontua.

Leia a entrevista com a secretária da Educação de Estado de Goiás, Fátima Gavioli na íntegra:

DG: Como será na prática isso? Como a escola vai dar aula para o aluno?

Fátima: Falando sobre a internet, ele vai fazer a cotação. A Escola vai escolher a melhor internet da sua região para a escola. Estamos adquirindo notebooks, chromebooks, computadores, laboratórios móveis. No dia 2 de agosto, vamos voltar com uma capacidade melhorada dos equipamentos. O professor vai escolher se vai ter um grupo de alunos em sala e permanecer dando aula por web. A mesma aula que ele dá presencial está sendo gravada e transmitida pros alunos por web ou se vamos ajuntar dentro da capacidade de 30% dos alunos e enquanto o professor está dando aula de matemática por exemplo, outro professor está na web. Essa parte está sendo planejada junto com cada superintendência, com cada nível de ensino e com o nosso Centro Escola da Secretaria de Educação.

DG: O Estado já deixou claro o retorno de aulas em formato semi-presencial/híbrido. Qual o preparo para isso?

Fátima: As escolas estão sendo informadas dessa retomada no dia 2 de agosto e elas já estão tomando todas as providências para cumprir o protocolo de biossegurança e fazer com que as crianças, os adolescentes, os jovens e os funcionários tenham toda a condição de trabalhar cumprindo as normas do protocolo de biossegurança e seguindo as regras das normas técnicas pelo COE.

DG: Quais as ações que foram adotadas nesses preparativos? Tão difícil quanto sair do presencial, certamente é voltar para o híbrido.

Fátima: Olha, o que o Governo Federal repassou uma verba chamada PDBE para adquirir marcação para as cadeiras e chão, para adquirir álcool. Uma verba para deixar a escola informada e trazer informação dos procedimentos de biossegurança. O governo do estado repassou uma verba chamada Equipar onde todas escolas receberam e uma parte dela era para as escolas comprar produtos sanitizantes, tapetes, máscaras. Agora está encerrando o processo licitatório do totem de álcool que é o que é manipulado com os pés. Todo esse período foi trabalhado a questão da retomada. É claro que houve um atraso no país em relação a vacinação e infelizmente nem todos retornaram com as duas vacinas já tomadas, mas eu preciso muito que os professores compreendam, os servidores compreendam, que nós somos a única profissão que ainda não voltou. Aqueles que já se vacinaram com as duas doses voltam vacinados, imunizados. Os que tomaram a primeira dose com certeza entram no mês de agosto, setembro já terão tomado a segunda dose e agora é cuidar e manter o distanciamento, usar máscara e combater o vírus e evitar que se propague novamente.

DG: A organização para as aulas no formato híbrido exige da escola uma condição técnica muito forte em termos de conectividade. O professor estará transmitindo as aulas e o aluno do outro lado acompanhando também. Como está a preparação para a conectividade?

Fátima: O governo do Estado criou o Conectar e aí o governo repassou para todas as escolas e quando eu falo todas são todas mesmo um recurso tanto para pagamentos mensais de internet como para comprar e adquirir fiação, nobreaks, tudo que for imaginado de equipamento. O Conectar caiu na conta da escola. Isso garante internet por um ano para todas as escolas públicas. Independente do recurso que vai cair agora do governo federal que foi derrubado o veto presidencial do senado. Independente disso, o recurso está na mão das escolas. Isso garante conectividade, internet com boa velocidade e capacidade em todas as localidades. 

DG: Como será na prática isso? Como a escola vai dar aula para o aluno?

Fátima: Falando sobre a internet, ele vai fazer a cotação. A Escola vai escolher a melhor internet da sua região para a escola. Estamos adquirindo notebooks, chromebooks, computadores, laboratórios móveis. No dia 2 de agosto, vamos voltar com uma capacidade melhorada dos equipamentos. O professor vai escolher se vai ter um grupo de alunos em sala e permanecer dando aula por web. A mesma aula que ele dá presencial está sendo gravada e transmitida pros alunos por web ou se vamos juntar dentro da capacidade de 30% dos alunos e enquanto o professor está dando aula de matemática por exemplo, outro professor está na web. Essa parte está sendo planejada junto com cada superintendência, com cada nível de ensino e com o nosso Centro Escola da Secretaria de Educação.

DG: Qual será a prioridade para o aluno que vai ficar no presencial? Como será escolhido?

Fátima: A primeira coisa é o aluno que não estava tendo aulas remotas. O transporte escolar volta a funcionar no dia 2 de agosto. A segunda são os alunos que estavam com muita dificuldade. A partir de setembro, queremos fazer o escalonamento a todos, senão só esses alunos. “O aluno não foi vacinado e o pai não quer que o aluno vá para escola”. Nesse caso, o pai tem que ter o compromisso de vir à escola, buscar o material que vai ser produzido, levar para a casa, o aluno fazer e esse pai trazer o material para a escola para que ele possa ser corrigido.

DG: Na prática, as escolas que hoje estão no formato híbrido podem escolher se voltam ou não.

Fátima: Exatamente. Eu acredito que no mês de agosto vamos nos organizar. Nos organizar em todos os sentidos, vamos reaprender esse modelo híbrido que é o presencial e remoto. Vamos ganhar confiança no cenário com a retomada presencial. E em setembro sim, ai não teremos aulas só com alunos que não tinham internet ou que tinham dificuldades, a partir de setembro, respeitando os 30% o escalonamento será de forma que todos os alunos quiserem e a família autorizar possa passar pela escola.

Não vamos trabalhar de forma nenhuma descumprindo as normas do COE. A escola com 300 alunos, ela tem que trabalhar com um escalonamento diário com 90 alunos.

DG: Os professores já podem se preparar, então. Uma aula que será gravada pode ser acompanhada por aluno que não tenha ao vivo ou conectividade instantânea?

Fátima: Já está sendo feito assim. Estamos hoje em junho com o plantão de dúvidas. O professor está dando aula e transmitindo aula ao vivo para as crianças e ele tem lá 5 ou 6 alunos e o restante está em casa. A mesma aula que ele está dando em sala é a mesma que ele está transmitindo para as crianças em atividades remotas, mas os pais não estão tendo mais paciência com essas aulas remotas. As crianças estão entrando em depressão, os professores estão sobrecarregados com essas aulas remotas. Todos vamos nos esforçar para que a partir de 2 de agosto a cada mês a gente reforce mais a necessidade de fazer a retomada na rede público estadual. 

DG: O Estado manterá o auxílio de internet para os professores?

Fátima: Vamos manter o auxílio. A ordem do senhor governador é manter o auxílio enquanto houver aula híbrida. E eu posso falar que não haverá queda de aula híbrida nem esse ano e nem ano que vem. Ano que vem vamos precisar que os professores continuem dando aula com câmeras, celulares e computadores porque haverá muita disciplina que o aluno ficou com pendência. Vamos aproveitar esse e o próximo ano para retirar as dúvidas dos alunos.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

Notícias Recentes

CRM-PR afirma que 8 médicos morreram no acidente aéreo em SP

Médica veterinária Silvia Cristina Osaki, que ajudou na missão no Rio Grande Sul, e outros…

10/08/2024

Neblina e garoa leves marcam manhã de sábado em Goiânia

Confirmando a previsão meteorológica, cidade amanheceu com temperatura baixa, na casa de 14ºC, céu ficou…

10/08/2024

Em meio a ‘surto grave e crescente’ de nova cepa da Mopx, OMS pede a fabricantes vacinas emergenciais

Nova cepa acende alerta na OMS. Sinais da Mpox são: cansaço, febre, calafrios, dor de…

10/08/2024

Cenipa já está com caixas-pretas do avião que caiu em SP, matando 61 a bordo

Caixas-pretas são importantes para esclarecer uma das maiores tragédias da aviação nacional; veja a relação…

10/08/2024

Advogado do Mobiliza é anunciado como vice por Rogério Cruz na disputa pela prefeitura de Goiânia

Foi oficializado pelo atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, o nome do advogado Jaroslaw Daroszewski…

09/08/2024

Campeãs de tudo, Duda e Ana Patrícia conquistam o ouro no vôlei de praia em Paris

A dupla Duda e Ana Patrícia se sagrou campeã olímpica do vôlei de praia em…

09/08/2024