Nos últimos anos por diferentes motivos há problemas com a coleta de lixo em Goiânia. Se atinge a regularidade, por alguns períodos e depois o recolhimento dos resíduos não é feito de uma forma constante, ficando acumulado por vários dias, em diferentes pontos da cidade. Um dos problemas mais recorrentes tem sido a quebra de caminhões. A promessa do presidente da Comurg, Denes Pereira, é que até o final do ano a companhia tenha uma nova frota.
“O prefeito pediu que fosse feito levantamento de tipificação de caminhões, qual o ideal, a marca, já estamos terminando, está praticamente pronto e o prefeito tem a intenção de trocar a frota. É uma decisão técnica e política também. A quantidade será a ideal para que Goiânia não tenha problemas”, destacou.
O presidente da Comurg lembrou que em 2005 quando o prefeito Iris assumiu mandato comprou novos caminhões. A intenção é que a substituição seja feita ainda este ano. Em relação as peças e pneus dos caminhões foi feita uma renegociação das dívidas anteriores a 2017 e com a promessa de se fazer o pagamento da atual gestão em dia.
De acordo com Denes Pereira, a Comurg conta hoje com 60 caminhões próprios e 14 locados. Ele afirmou que constantemente cerca de 70% do veículos apresentam problemas de manutenção. O presidente explicou que atualmente o número de caminhões que fazem a coleta na cidade é de 45 a 50 caminhões. Foi destacado pelo gestor o ideal são 54 veículos para fazer a coleta, já que são 54 trechos na cidade.
Questionado se houve alguma mudança na programação da coleta, Denes Pereira alegou que não. Em áreas residenciais, o lixo é recolhido três vezes por semana, mas em alguns momentos tem sido registrados atrasos. O presidente da Comurg destacou que não houve mudança de programação e que a coleta está sendo feita de forma regular.
“Não mudamos a programação. Há cerca de 25 dias, 30 dias, houve outro problema com manutenção dos caminhões. Está sendo feita a coleta de forma regular”, argumentou.
Redução de custos
De acordo com o presidente da Comurg, Denes Pereira, o orçamento mensal foi em torno de R$ 35 milhões. Este ano a média é de R$ 29 milhões. De folha, nos meses de janeiro e fevereiro houve um enxugamento de R$ 9 milhões. Ele explicou que está sendo feito um acompanhamento em gratificações e em outros benefícios.