Após a prefeitura de Goiânia aderir à terceirização dos serviços de coleta orgânica e seletiva, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informou que não irá demitir os 1.157 servidores voltados para as atividades e não terá remanejamento para outros órgãos da Prefeitura. No entanto, os funcionários serão aproveitados em outras funções dentro da própria companhia.
As outras funções que os funcionários agora irão desempenhar estão ligadas a tarefas relacionadas à limpeza e urbanização das vias públicas. As equipes de manutenção e poda preventiva de árvores, por exemplo, devem ser reforçadas. “A chegada de novas pessoas ao time vai tornar o atendimento à comunidade mais eficiente e ágil. Todos têm a ganhar”, destacou o presidente da Comurg, Rodolpho Bueno.
O Consórcio LimpaGyn vai assumir de forma integral as coletas de lixo, remoção de entulhos, bem como parte varrição a partir do dia 23 de junho. “Goiânia era a última capital do Brasil que ainda fazia a coleta de lixo. A terceirização vai possibilitar um salto de qualidade no serviço, uma vez que os caminhões que temos à disposição estão com problemas mecânicos por conta do tempo de uso”, afirmou o presidente da companhia.
Nosso objetivo é garantir que a coleta passe regularmente na casa das pessoas nos dias e horários programados, evitando transtornos com o acúmulo de lixo.
Presidente da Comurg, Rodolpho Bueno
A crise enfrentada pela Comurg nos últimos tempos resultou em diversos impactos e afetado a qualidade dos serviços de limpeza urbana na capital. A situação levou à criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), na Câmara Municipal, para investigar irregularidades na gestão da companhia, além das dívidas, situação dos equipamentos e de frotas de veículos, entre outros problemas.