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Companhia e amor para curar a solidão

Utilizada há anos para recuperação e manutenção da qualidade de vida e bem-estar das pessoas, a zooterapia tem uma vertente interessante, que é unir idosos residentes em asilos, cães e gatos abandonados.

O Projeto Alegria Terapia Animal (Pata) de graduandos do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federa de Goiás (UFG) promove a interação entre humanos e animais de estimação, sob a ótica terapêutica e educacional com objetivo de fortalecer o quadro emocional e auxiliar no desenvolvimento físico, além de fomentar contentamento e satisfação mental de todos os envolvidos.

Para os humanos, por exemplo, a concentração nas atividades realizadas com animais faz com que a pessoa deixe de lado o foco em pensamentos e sentimentos negativos. Dentro do Pata, a escolha dos “pet-terapeutas” é feita com auxílio de profissionais especializados em comportamento animal, que fazem o processo de adestramento fundamentado em diversas atividades realizadas em asilos.

Entre os “pet-terapeutas” está um cachorro chamado Lupe e a gata Madona, que foram resgatados da condição de rua e ganharam tutores responsáveis. Lupe e Madona fazem acompanhamento veterinário regularmente e adestramento com táticas que priorizam seu próprio bem-estar.

No entanto, no asilo os animais ficam durante um período previamente determinado para que não sofram com os efeitos do estresse encontrado no ambiente.

Visitas

Um dos abrigos visitados pelo Pata é o Solar Espírita Apóstolo Tomé, localizado do setor Finsocial, em Goiânia, que possui 33 moradores. As visitas ocorrem mensalmente, com boa aceitação dos idosos.

A maioria dos moradores do asilo possui doenças e limitações específicas, como depressão, deficiência física, surdez e Alzheimer. Como nem sempre é possível estabelecer um diálogo com os idosos, a execução de dinâmicas com maior nível de interação social entre animais e os idosos revigora as energias e desperta sensação de cuidado e bem querer, além de espantar a solidão.

Projeto

Criado pelas estudantes Beatriz Cristina, Rosane Almeida e Viviane Henrique para apresentação na Olimpíada de Empreendedorismo Social da UFG, em 2016, o projeto teve norte demonstrar que a adoção de animais é útil tanto para o cão ou gato quanto para os humanos.

Fisioterapeutas e médicos veterinários se voluntariaram para ajudar o projeto, com outras atividades durante as visitas a abrigos. No entanto, o Projeto precisa constantemente de doações, uma vez que não conta com nenhum tipo de ajuda financeira.

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Thais Dutra

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