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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Comissão de Ética da Presidência mantém processo contra Geddel

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O presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Mauro Menezes, afirmou nesta sexta-feira (25) que, mesmo diante do pedido de demissão do ministro Geddel Vieira Lima, não será extinto o procedimento contra ele sobre conflito de interesse.

Segundo ele, a continuidade do processo é gesto simbólico que pode ter como efeito, caso o ministro seja punido, uma espécie de “mancha ética” no currículo do peemedebista, que entregou nesta sexta-feira (25) carta de demissão.

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“Não podemos dizer que alguém não pode continuar na vida pública, apenas deixamos registrado que uma autoridade tem em seu currículo determinada avaliação quanto ao seu comportamento ético. E hoje no Brasil isso tem valido muito”, disse.

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A expectativa do órgão federal é que a análise do caso seja finalizada em 15 de dezembro, última reunião do colegiado presidencial.

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O presidente disse também que, apesar do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), ter sido acusado pelo ex-ministro Marcelo Calero de tentar pressioná-lo, não há ainda previsão de abrir investigação semelhante contra ele.

“Não existe sinalização de que venhamos abrir processo contra outra autoridade citada”, disse.

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Ele lembrou ainda que a órgão federal não tem competência para abrir investigações contra o presidente e o vice-presidente do país, mesmo Michel Temer tendo sido citado por Calero em depoimento à Polícia Federal.

Segundo o ex-ministro, Temer o teria “enquadrado” para levar para a AGU (Advocacia-Geral da União) parecer técnico que inviabilizava empreendimento imobiliário no qual Geddel tem apartamento.

Em nota, o presidente reconheceu que conversou com Calero sobre a questão, mas negou que o tenha pressionado.

Folhapress

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