Teve início neste domingo (18) o polêmico Horário Brasileiro de Verão. Alguns gostam dele, pois podem aproveitar mais o fim do dia. Outros detestam, pois alegam que precisam levantar da cama mais cedo e pouca é a economia com a medida. O relógio deve ser adiantado em uma hora.
O horário de verão é válido para os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, de São Paulo, Santa Catarina e do Rio de Janeiro; do Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. A mudança vai até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016.
O principal objetivo da medida é, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a redução da demanda entre as 18h e as 21h. A estratégia é aproveitar o aumento da luz natural ao longo do dia para reduzir o gasto de energia.
O horário de verão deste ano deverá resultar em uma economia de R$ 7 bilhões em investimentos no setor elétrico. O governo tem a expectativa de que deixarão de ser consumidos 2.610 megawatts.
De acordo com o ministério, nos últimos dez anos a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%. Isso equivale aproximadamente ao consumo mensal de uma cidade do porte de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
Além disso, as autoridades alegam que a mudança do horário poupa o país de sofrer as consequências da sobrecarga na rede durante a estação mais quente do ano, quando o uso de eletricidade para refrigeração, condicionamento de ar e ventilação é o maior do ano.
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