Anunciado ontem (05/09) pelo presidente da República Jair Bolsonaro como novo procurador Geral da República, Augusto Aras se prepara para a sabatina no senado que firmará a indicação de Bolsonaro. O presidente da República está confiante que não haja surpresas no parlamento e Aras substitua o lugar que será deixado pela atual chefe do Ministério Público, Raquel Dodge.

Em entrevista à coluna Radar, da Revista Veja, o futuro procurador Geral da República resume o que espera do período que ficará à frente do Ministério Público Federal: “O Brasil está passando por transformações e o Ministério Público precisa contribuir para o combate à corrupção e o destravamento da economia”, resumiu brevemente.

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Apesar das críticas que tem recebido em suas redes sociais, o presidente da República Jair Bolsonaro pediu um “voto de confiança” por parte dos seus eleitores. É que Aras já chegou a defender setores da esquerda, como o Movimento dos Sem Terra (MST) em um discurso em 2008. “O MST, como movimento importante da sociedade brasileira, passa a ser, neste momento, alvo da ação, provavelmente, de uns poucos que infelizmente estão na cúpula de um órgão ministerial gaúcho e que representam, sim, uma reação a esse movimento social que trouxe maior politização às comunidades operárias e trabalhadoras”, mencionou.

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Bolsonaro em sua live de quinta-feira defendeu a escolha e disse que Aras está dentro da média que ele imaginava para o cargo.

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