A Polícia Civil apresentou nesta terça-feira, 27, a conclusão do caso da Chacina do Uber, ocorrida em maio de 2017 no Setor 14 Bis, onde 3 pessoas foram mortas e 3 sobreviveram.
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O veiculo das vítimas (Ford/Ka) foi interceptado por dois veiculos (vw/fox e Renault/Sandero), tendo os autores disparado dezenas de disparos que ceifaram a vida do motorista Wilther Douglas Dantas Leitão e dos passageiros Murilo de Sousa Santana e Taynan Pereira da Silva. A passageira Gabriela Sousa Paslandim foi atingida por cerca de dez disparos, porém sobreviveu e Leandro da Silva Lima e Patricia Raquel Gomes conseguiram escapar sem ferimentos.
Conforme apurado os autores são ligados a Ala B da POG, membros da facção criminosa Comando Vermelho e cometeram o crime a mando do detento de nome Cleidson de Santana Lopes, vulgo “Maninho”, um dos líderes da Ala B.
A motivação se deu em virtude das vítimas serem de organização criminosa autointitulada de “Conexão Jamaica”, conhecido pejorativamente no mundo do crime como “Ladrões de Boca”, uma vez que possuem como modo de atuação o roubo de drogas de outros traficantes, simulando o interesse na compra de entorpecentes e realizando o roubo em seguida
.
Desta forma os autores armaram uma emboscada contra as vítimas, simulando o interesse em vender drogas e no momento em que supostamente, realizaram a ação. As vítimas estavam armados com revólveres, pistolas e uma submetralhadora, todas subtraídas pelos autores depois do crime. Uma semana antes do crime a quadrilha teria roubado uma carga de entorpecentes de “Maninho”.
Leandro da Silva Lima conseguiu fugir, contudo foi morto quatro dias depois em Aparecida de Goiânia pelos mesmos autores.
Wilther Douglas Dantas Leitão, embora também usasse o veículo para serviços de Uber, não estava em corrida e era envolvido no mundo do crime, sendo normalmente a pessoa que dirigia nas ações criminosas do grupo.
Os autores comemoraram a morte do grupo com montagens e exibições das armas utilizadas no crime, bem como das roubadas das vítimas.
