Sem a referência da Bolsa de Nova York, que permaneceu fechada por causa do Ano Novo, a Bolsa brasileira operou em queda e com baixo volume de negócios no primeiro pregão de 2017.
Os mercados acionários também não funcionaram em outras praças importantes nesta segunda-feira (2), como Londres, China e Japão.
O Ibovespa fechou em baixa de 1,06%, aos 59.588,70 pontos. O giro financeiro foi de apenas R$ 1,9 bilhão, cerca de um quarto do volume médio diário negociado em 2016.
As ações da Petrobras caíram 1,41% (PN) e 2,42% (ON). Os papéis da Vale perderam 2,09% (PNA) e 2,41% (ON).
No setor financeiro, Itaú Unibanco PN recuou 0,88%; Bradesco PN, -0,68%; Bradesco ON, -1,09%; Banco do Brasil ON, -1,95%; Santander unit, -0,10%; e BM&FBovespa ON, -1,33%.
Também influenciado pela baixa liquidez, o dólar seguiu o movimento no exterior e subiu ante o real.
A moeda americana à vista subiu 0,86%, a R$ 3,2825; o dólar comercial avançou 1,01%, a R$ 3,2850.
O mercado de juros futuros terminou o primeiro pregão do ano em queda, refletindo as expectativas de cortes mais agressivos da taxa básica de juros. O contrato de DI para janeiro de 2018 caiu de 11,540% para 11,450%; o contrato de DI para janeiro de 2021 recuou de 11,340% para 11,210%; e o contrato de DI para janeiro de 2026 cedeu de 11,660% para 11,440%.
De acordo com o boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, analistas de mercado esperam agora uma Selic de 10,25% ao ano no final de 2017 -na pesquisa anterior, a mediana das expectativas era de 10,50% ao ano. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano.
Folhapress