Anápolis iniciou nesta terça-feira (18) a vacinação de trabalhadores da educação contra a covid-19 com olhos no retorno das aulas presenciais a partir do mês de agosto. É essa a previsão da prefeitura, que calcula o tempo de 12 semanas para aplicação da segunda dose da vacina da AstraZeneca.
Segundo o prefeito Roberto Naves, o retorno presencial, todavia, não será compulsório. “Nada vai ser obrigatório, mas temos obrigação de dar a oportunidade às crianças, que não têm condição de ter internet, computador, de ter aula presencial”, destacou.
Medidas de segurança sanitária, lembrou Naves, também permanecerão em vigor. “É óbvio que, vacinando os professores, não vamos voltar às aulas como eram antes. Vai ter distanciamento social, tem um investimento que vai ser feito para adaptar às escolas à nova realidade. Não vamos voltar com capacidade máxima. Vamos oferecer o sistema híbrido”, detalhou.
De acordo com o prefeito, a expectativa é avançar na imunização dos professores das redes pública e privada, dos ensinos infantil e fundamental, nesta semana para, posteriormente, abrir a campanha para os trabalhadores do ensino superior.
Nesta fase, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) estima que há 6 mil profissionais aptos a se imunizarem, todos já cadastrados pelas entidades de classe e que já podem se dirigir a um ponto de vacinação.
Depois de concluída a imunização de todos os trabalhadores da educação, Naves disse que o próximo grupo que Anápolis pretende vacinar é de motoristas e cobradores do transporte coletivo.