Com situação cada vez mais crítica e para além da Covid-19, Senador Canedo vive um surto de gripe e dengue. Para evitar que os contágios possam se alastrar, sobrecarregando o sistema de saúde da cidade na região metropolitana de Goiânia, a prefeitura do município decidiu emitir um novo decreto anunciado nesta segunda-feira (10/01). A partir de amanhã (11/01) todos os estabelecimentos comerciais, igrejas, academias, bares e restaurantes poderão funcionar apenas com 50% da ocupação total.
A medida foi anunciada na noite desta segunda-feira (10/01) pelo prefeito Fernando Pellozo (PSD), por meio de uma transmissão ao vivo nas redes sociais. “Decidimos fazer um decreto preventivo que dará embasamento aos comerciantes e igrejas que vai restringir as aglomerações em 50%”, destacou. “A dengue, junto com a covid-19 e a influenza tem causado um baque junto a população”.
Pellozo ressaltou que medidas preventivas como o uso de máscara, a higienização com alcool em gel e o distanciamento social aos poucos foram afrouxados pela população. “Esse decreto irá lembrar que ainda é necessário seguir algumas medidas, para que não voltemos aquele período que vivemos tempos atrás”, destacou fazendo referência a meados de 2021, quando o sistema de saúde tanto de Senador Canedo, como de Goiás e no Brasil colapsaram numa segunda onda.
O prefeito também destacou que o decreto não imporá restrições severas nem está no radar o fechamento total do comércio. “Os estabelecimentos podem funcionar normalmente de acordo com o horário do código de conduta. Não vamos fechar o comércio, nem limitar horário. O que pedimos desse decreto é limitar em 50% da capacidade máxima de todos os estabelecimentos. Igrejas, bares, comércios… Música ao vivo vai poder. É um decreto mais para um freio epidemiológico. Podemos evitar com medidas simples que volte aquele período que vivemos no passado”, pontuou.
Pellozo também pontuou que os agentes epidemiológicos estarão junto ao Terminal de ônibus da cidade, disponibilizando álcool em gel e máscara para os usuários do transporte coletivo, bem como nas feiras livres e ressalta que o decreto irá funcionar por uma semana. “Até o dia 17 de janeiro antes do começo das aulas, queremos que esse decreto já não esteja válido”, pontuou.