Foto: Reprodução TV Globo
Neste sábado o ex-jogador Roni foi preso durante o jogo Botafogo e Palmeiras na Arena Mané Garrincha em Brasília-DF. O jogador estaria envolvido em crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato majorado e sonegação fiscal.
A operação que resultou na prisão faz parte de um trabalho da Coordenação Especial de Repressão ao Crime Organizado, à Corrupção, aos Crimes contra Ordem Tributária e Administração Pública (Cercor), da Polícia Civil do Distrito Federal.
Roni foi revelado e virou ídolo no Vila Nova. Chegou a atuar pela Seleção Brasileira e teve passagens por grandes clubes do Brasil como Fluminense, Flamengo, Atlético Mineiro, Goiás e Santos. Daniel Vasconcelos, presidente da Federação do Distrito Federal, também foi detido.
Sete mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão em Goiânia, Brasília e Luziânia foram autorizados pela 15ª Vara Federal Criminal de Brasília.
Roni que é proprietário da empresa “Roni7” que tem como especialidade levar jogos de futebol para praças esportivas que ficam localizadas fora dos principais centros do país, como Manaus, Vitória, Goiânia, Brasília e algumas cidades do Nordeste.
Programado para o mês de junho, durante a paralisação do Campeonato Brasileiro para realização da Copa América, um torneio no Ceará que contaria com a participação de Palmeiras e Vasco da Gama já foi cancelado. A empresa de Roni era a responsável pelo evento.
Previsto para o dia 4 de julho, o amistoso Vila Nova x Corinthians no Estádio Serra Dourada, também corre o risco de não acontecer, a exemplo do torneio no Ceará. Uma reunião entre dirigentes do clube colorado e a empresa de Roni, vai acontecer.