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Goiânia
| Em 3 anos atrás

Ipês para Agrovia Castelo Branco já tem 2,5 metros; Substituirão árvores velhas

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Além do nome, a Avenida Castelo Branco terá “cara” nova. Agora denominada, Agrovia Castelo Branco, a Prefeitura de Goiânia iniciou nesta sexta-feira (15/04) o processo de plantio de ipês que já contam com dois metros de altura. Serão plantadas a 14 metros de distância uma da outra, de modo a evitar que as copas se encontrem. Um dos empresários que liderou as conversas com o Paço Municipal e a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Luiz Hölh, comemora o pontapé inicial na ação.

Hölh, que é criador da Casa do Pica-Pau, destaca que a ação vai valorizar ainda mais a Castelo Branco. “É uma avenida conhecida não só dentro de Goiás como por todo o mundo porque todo o mundo que vem a Goiânia sabe qual é a Avenida Anhanguera e qual é a Avenida Castelo Branco. Quando precisa de alguma coisa, esse comércio que a maioria era na Avenida Anhanguera antigamente, cerca de 30, 40 anos atrás, com o Eixo Anhanguera foram transferidos para a Castelo Branco”, pontua.

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Hohl foi a Minas Gerais buscar espécimes de Ipês para a Avenida Castelo Branco (foto divulgação)

Por ser uma Avenida antiga, as árvores que lá estão já estão envelhecidas. “É uma avenida antiga e com árvores fora de vida, estão sujeitas a cair a qualquer momento”, explica. “Fora do plano, tá subindo raiz”, pontuou. Os técnicos da Amma, inclusive, autorizaram a retirada dessas 39 árvores da Castelo Branco, por entender que a maior parte delas estava com as raízes comprometidas ou em final de ciclo. Havia risco de elas caírem e provocarem acidentes. Além disso, muitas já estão envelhecidas, frágeis e doentes. 

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Cartão Postal da cidade

De acordo com Luiz, a tendência é a Avenida se tornar um cartão postal para a cidade. Ele lembra de uma conversa que teve com o então prefeito Iris Rezende (MDB) sobre o assunto. O emedebista então, disse que com as novas arvores o nome da Avenida deveria ser mudado para “Avenida dos Ipês”.

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“Fica uma avenida muito bonita. Até na conversa com o Iris nós apresentamos o projeto ele disse que a Avenida iria mudar o nome para Avenidas dos Ipês. Quando tiver toda florida que pessoa que vem a Goiânia e não vai querer conhecer a Agrovia Castelo Branco toda florida, né? Vai ser um ponto turístico”, pontua. O empresário, destaca que as conversas para a mudança na vegetação já caminhavam para meia década. 

“Para os empresários, todos estão de acordo com esse projeto. Foi apresentado, várias reuniões, cinco anos pelejando, passamos por todas as burocracias da área pública, todo o departamento foi corrigido, cumprimos todas as exigências. É um projeto arrojado e bem pensado, não é coisa que nasceu de ontem pra hoje. Tem cinco anos que estamos planejando isso”, relembrou.

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Escolha das mudas

O empresário pontua que a princípio não conseguiu achar as mudas em Goiânia. Por isso, teve de ir para Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais para encontrá-las. Como trata-se de um serviço de arborização de ruas, o processo antes de bater o martelo foi minucioso. 

“Eu tenho muita experiência nisso aqui, eu mesmo escolhi as mudas. Não achei em Goiânia, fui achar em Minas Gerais, perto de Juiz de Fora. São mudas caras, especialmente por conta desse tipo de serviço, de construção e arborização de ruas. Elas são com tronco retilíneo, até dois metros, daí para cima que começa a abrir a copa”, pontua.

Luiz diz que é imprescindível que haja um cuidado com as árvores mesmo após o plantio. Não é só plantar e deixar que a natureza tome de conta. “Toda árvore da Avenida costuma ser conduzida. Não é só plantar e largar. Logo, logo, se for bem conduzida já estaremos com essas árvores novamente grandes já”, explica. A troca das árvores foi autorizada pela Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) e o processo foi encaminhado em reunião dele com a direção da instituição, junto com o empresário Guido Rocha, que é pré-candidato a deputado.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.