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Com indicativo de greve, policiais federais se mobilizam contra reforma da Previdência

Policiais federais de Goiás aprovaram nesta quarta-feira (5), durante assembleia geral realizadas, indicativo de greve em protesto à Reforma da Previdência. Também nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve como inconstitucional a paralisação de servidores que atuam na área da segurança pública.

A regra considera policiais civis, militares, federai, rodoviária federal, rodoviária estadual e bombeiros. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Goiás, Francisco José da Silva Júnior, será mantido o indicativo de greve mesmo com a determinação do STF.

“A greve não é a única forma de protesto. Também podemos protestar fazendo mobilizações, manifestações. Além disso, nada impede que a gente deflagre a greve e depois o Tribunal de Justiça declare a ilegalidade da paralisação”, explicou Francisco José.

Segundo o presidente, inicialmente o protesto era referente apenas à aposentadoria de policiais. Porém, agora a situação mudou e a categoria está protestando a favor de todos os trabalhadores brasileiros.

“A média de vida de um policiai é 63 anos. Se ele precisa contribuir 49 anos, ele nunca vai conseguir se aposentar. 70% dos policiais morrem fora do horário de serviço por ser um policiais 24 horas e sempre defender a população, seja de um crime contra si mesmo ou contra o cidadão. Com essa reforma, os policiais nunca vão conseguir se aposentar”, afirmou o policial federal.

Além da não aprovação da reforma da Previdência, a categoria reivindica a construção de um novo projeto de reforma com o envolvimento de todos os segmentos, dialogando com todas as categorias.

Próximos passos

Nos próximos dias, os presidentes de todos os sindicatos de policiais federais do Brasil se reunirão para decidir os próximos passos da categoria e analisar a determinação do STF. No entanto, já estão no cronograma dois novos atos.

O primeiro, previsto para o dia 18 de abril, será uma mobilização de todos os policiais, sendo civis, militares e federais, em Brasília, reivindicando a não aprovação da reforma da Previdência. O segundo, programado para 28 de abril, será uma greve geral de todos os trabalhadores, promovida pelas centrais sindicais.

“Essa greve será de 24 horas e provavelmente os policiais federais vão aderir”, concluiu o presidente do Sindicato. 

Thais Dutra

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