O empresário Julio Brant lançou, na noite desta quinta-feira (21), sua segunda candidatura à presidência do Vasco. Em 2014, em uma eleição bem tumultuada, o candidato ficou em segundo lugar, com 1570 mil votos. Após a derrota para Eurico Miranda, ele teve de deixar o ginásio de São Januário escoltado pela Polícia Militar.
No evento realizado em um clube da Tijuca, ele contou com o apoio públicos dos ídolos Felipe, Pedrinho e Mauro Galvão, todos cabos eleitorais do candidato.
Principal apoiador de Brant, Edmundo não compareceu por conta de compromissos familiares. Em seu discurso, Brant colocou como prioridade a profissionalização completa da gestão cruz-maltina e prometeu reestruturar e profissionalizar 100% o clube, que ele definiu como um ambiente sombrio.
“Aqui não tem salvador da pátria. O Vasco virou um clube escuro, triste e amargurado. Vamos pegar um clube com uma dificuldade enorme, sabemos disso. O Vasco precisa reduzir o poder do presidente. Não dá para vender sonho, não dá para contratar jogador de basquete sem ter como pagar. Não paga nem de futebol, como vai pagar de basquete?”, disse o candidato.
O ato contou com a presença de cerca de 770 pessoas (segundo os organizadores) que registraram presença na entrada da festa. Até o momento três postulantes já protocolaram suas chapas: Fernando Horta, Otto Carvalho e Alexandre Campello. O prazo para inscrição é até o dia 7 de outubro.
Caso Brant seja eleito o novo presidente do Vasco, Felipe e Pedrinho farão parte do departamento de futebol profissional do clube. Na eleição passada, a dupla já o apoiava, mas tinha uma participação menor. Edmundo, por sua vez, garante que não irá fazer parte da diretoria e continuará seu trabalho como comentarista da Fox Sports.
Mês passado, o Vasco divulgou a lista de sócios elegíveis, ou seja, aqueles que estão aptos a se lançar como candidatos. Para surpresa de todos, o nome de Julio Brant não constava, e a alegação era a de que ele estava inadimplente com as mensalidades.
O executivo, porém, comprovou que estava fazendo os pagamentos em juízo, uma vez que não estava frequentando São Januário por medo de represálias. Sua situação está regularizada.