O acordo costurado entre a Metrobus e as empresas privadas deverá ser finalizado e validado pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) até a próxima semana. A partir daí, ônibus que hoje já atuam no transporte coletivo da Região Metropolitana irão reforçar o atendimento que hoje a estatal realiza nas extensões para as cidades de Goianira e Trindade – além do trecho que hoje vai até o Terminal Vera Cruz. Quem explicou como funcionará a operação é o presidente da Metrobus, Francisco Caldas, na manhã desta quarta-feira (08/06) em entrevista a Rádio Bandeirantes.
É semelhante a negociação que hoje já existe e funciona no trecho que vai do Terminal Novo Mundo ao Terminal de Senador Canedo. Dez ônibus das linhas alimentadoras reforçam o atendimento daquela extensão desde março deste ano. Os oitenta e seis ônibus que tem condição de operar teriam operação exclusiva na Avenida Anhanguera, no trajeto entre os Terminais Padre Pelágio e o Terminal Novo Mundo.
Presidente da Metrobus, Francisco Caldas, reconheceu que o problema da frota deficitária é algo existente na estatal e que tanto a empresa como o Governo de Goiás, buscam solucioná-los. Até lá, esse acordo paliativo deverá sanar alguns dos problemas ao usuário que utiliza o transporte coletivo na Região Metropolitana. O objetivo de acordo com Caldas, é “fortalecer a nossa frota com ônibus deles [empresas privadas], até que a gente possa endereçar a solução final para os ônibus elétricos” explicou.
De acordo com Caldas, a resposta ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) que questionou e pediu suspensão da licitação dos ônibus elétricos já começou a ser elaborada e o mandatário está confiante que tudo será resolvido. “A nossa estratégia do governador e da empresa é de renovar a frota inteira dentro da melhor tecnologia possível. Por exemplo: nunca tivemos ônibus com ar condicionado nessa região e vamos enfrentar isso. Esses ônibus que serão, se Deus quiser, locados, terão ar condicionado”, pontuou.
Até lá, no entanto, o acordo com as empresas privadas deverá ser mantido. “Esses serviços hoje são operados pela Metrobus e dentro de uma deficiência operacional, queriamos ter mais recursos para poder fazer isso, mas então, na insuficiência, vamos procurar as empresas e pedir para elas reforçarem nossa frota. Eu não tenho os números finais pois estamos na fase final de indexação mas espero que em até uma semana tenhamos números novos para apresentar à população e ao órgão regulador que é a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos”, destacou.