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Categorias: Brasil
| Em 6 anos atrás

Com deputado armado e novo tumulto, sessão da CCJ que analisa a reforma da Previdência é suspensa

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As sessões realizadas na Câmara da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que estão discutindo a reforma da previdência estão cada vez mais intensas. Na semana passada, ela terminou na delegacia após Zeca Dirceu chamar Paulo Guedes de “tigrão” e “tchutchuca”. Na tarde desta terça-feira (09/04) um novo tumulto. Isso porque em uma confusão, deputados começaram a gritar que o líder do PSL, Delegado Waldir (PSL-GO) estava armado. As informações são do Estadão.

O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) começou a gritar que Waldir, estava armado e os ânimos se exaltaram com muitos deputados aglomerando-se em torno de Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da CCJ. Vários deputados pediram para chamar os seguranças e fechar o plenário. Sem controle, Felipe não teve outra alternativa que não fosse suspender a sessão por 10 minutos.

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Ele convocou uma reunião com os coordenadores numa sala ao lado do plenário. Deputados da oposição alegam que o Delegado Waldir se desfez da arma.

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O regimento interno da Câmara proíbe que deputados estejam armados:

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“Art. 271. Excetuado aos membros da segurança, é proibido o porte de arma de qualquer espécie nos edifícios da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração disciplinar, além de contravenção, o desrespeito a esta proibição.

Parágrafo único. Incumbe ao Corregedor, ou Corregedor substituto, supervisionar a proibição do porte de arma, com poderes para mandar revistar e desarmar”

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Reportagem da Veja, em fevereiro deste ano, já avisava que parlamentares já tinham visto Waldir andando com o coldre dentro do Congresso, porém sem a arma. Inclusive, no interior do plenário.

Na época, o delegado se justificou: “Na garagem, tiro a arma e as balas e as deixo no gabinete. Eu esqueci o rosto dessas pessoas, mas eles não esqueceram o meu”. A arma tem dois carregadores, que podem disparar 39 tiros.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.