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Mano Menezes nunca esteve tão em alta no Cruzeiro. Depois de afastar o time da zona de rebaixamento por duas vezes, o treinador foi um dos destaques da equipe mineira na campanha histórica que levou o clube ao inédito pentacampeonato da Copa do Brasil.

Mas o bom momento ainda não é garantia de sua permanência em Minas Gerais. Com contrato até dezembro, o comandante prefere aguardar um pouco para falar sobre seu futuro. O motivo é a eleição para presidente do Cruzeiro, que será realizada na próxima segunda-feira (2).

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“Tudo que vai acontecer no Cruzeiro passa pela eleição do novo presidente que está prevista para semana que vem. Ela irá decidir os novos rumos, não podemos inverter a ordem das coisas. Tenho um contrato que vai até o final do ano. O novo presidente vai decidir os profissionais que ele quer trabalhar, seja no departamento de futebol ou dele pra baixo. É bom esperar”, disse o técnico.

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A eleição que decidirá o futuro do Cruzeiro nos próximos três anos será realizada no ginásio do Barro Preto. De um lado, estará Wagner Antônio Pires de Sá, ex-presidente do Conselho Fiscal do clube e candidato apoiado pela situação.

De outro, Sérgio Santos Rodrigues, advogado e ex-superintendente de futebol, disputa o cargo e conta com o apoio de Zezé Perrella, ex-presidente e atual senador que chegou a mostrar sua intenção em voltar à cadeira principal, mas que retirou sua candidatura depois de ter seu nome envolvido nos desdobramentos da operação Lava Jato.

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“O Cruzeiro passou por dois anos difíceis, não foi à toa. Teve relação com os gastos do bicampeonato. É normal que isso aconteça. Conseguimos trazer jogadores neste ano que o custo era baixo ou quase nada. A gente sabe que futebol precisa de investimentos para ter resultados. Ainda mais contra esses times, como Flamengo e Palmeiras. Acho que isso é uma conversa para mais a frente”, acrescentou Mano.

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