A conta de energia elétrica dos brasileiros do mês de novembro será mais barata que no mês anterior. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que com a chegada do período chuvoso em várias regiões do país e o decorrente aumento do volume dos rios, as condições de geração de energia melhoraram. Consequentemente, a bandeira tarifária saiu de vermelha patamar dois, em setembro, para bandeira amarela, neste mês de novembro.
No mês de setembro, a bandeira vermelha aumentou em R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Para novembro, com a bandeira amarela, esse valor passa para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, uma economia de R$ 5,992 por cada 100 kWh.
Conforme a ANEEL, apesar da melhora das condições de geração da energia elétrica no país, “as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores”.
A bandeira amarela ainda é um alerta para o consumo. A bandeira tarifária ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, e vermelha, patamar 2, em outubro.
Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas. A ANEEL destaca que, “mesmo que as condições de geração sejam favoráveis, é necessário continuar com bons hábitos de consumo que evitam desperdícios e contribuem para a sustentabilidade do setor elétrico”. Com o acionamento da bandeira amarela, a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica é fundamental.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.