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Com avanço da ômicron, Conselho Estadual de Educação de Goiás autoriza retorno das aulas híbridas

Diante de nova ascensão de casos da Covid-19, caminhando com outras doenças respiratórias como gripe e dengue, o Conselho Estadual de Educação em Goiás, avaliou que para reduzir os riscos de contágio e disseminação das síndromes, as escolas públicas e privadas poderão retornar ao sistema de aulas não presenciais. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (24/01).

De acordo com a resolução o Conselho autoriza em “caráter excepcional o Regime Especial de Aulas não Presenciais (REANP) para as instituições educacionais”, desde que os municípios autorizem a modalidade por meio de decretos ou notas técnicas e com as delimitações definidas nos documentos. 

O Conselho também pede para que a carga horária das aulas seja respeitada, de acordo com as leis vigentes e a frequência e os resultados das atividades avaliativas sejam registrados formalmente, nos documentos escolares dos alunos, de acordo com as metodologias e critérios adotados pelas instituições educacionais.

Setores educacionais mostravam-se relutantes com o retorno às aulas híbridas. Eles avaliam que mesmo com o sistema não presencial, os alunos sofreram muito com a falta do dia-a-dia em sala. Por exemplo, A avaliação de aprendizagem dos estudantes de Goiás apontou queda de até 16 pontos durante os dois últimos anos, marcados por aulas remotas por conta da pandemia de covid-19. O dado refere-se ao aprendizado de matemática, segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

Apesar do cenário, o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro), Railton Nascimento, se mostrava apreensivo com relação ao retorno total das aulas presenciais, haja vista, o novo cenário da pandemia. 

“É inconcebível falar numa volta presencial às aulas no percentual de 100% de presencialidade”, destacou Railton Nascimento, com a ressalva de que o ensino híbrido, com um percentual menor de alunos em sala de aula, deve ser garantido neste momento, para que haja um real distanciamento em salas de aula. “Até porque as crianças não foram vacinadas por uma postura agravada do governo federal, que é negacionista, e atrasou, mais uma vez, o processo de vacinação”, salientou, ao demonstrar preocupação com relação à falta de imunização de crianças de 5 a 11 anos, que só teve início na última segunda-feira (17).

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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