O deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO) participou, nesta quarta-feira (27), em São Paulo, da abertura do 5º Congresso Brasil-Alemanha de inovação, organizado pela Câmara Brasil-Alemanha. Em um dos pontos de sua fala, ele destacou a importância da formação de capital humano para o desenvolvimento da Economia Digital no Brasil. Após a atividade, o parlamentar gravou um vídeo na qual faz um apelo pela reabertura das unidades de Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos), fechadas por determinação judicial. Para ele, a rede é fundamental para a formação dos jovens goianos e não pode continuar inativa.
“Não temos condições, no século 21, na plena Era da Informação, de prejudicarmos aquilo que de mais importante temos que é a formação do capital humano através destes Itegos”, explicou o parlamentar. Reafirmando que não está discutindo quem é culpado e sim chamando para a busca de soluções, pela segunda vez esta semana, ele conclamou as partes envolvidas no processo a encontrarem uma saída. “Então fica aqui um apelo para que governo, Ministério Público e Judiciário criem solução urgente para que o aluno seja colocado em primeiro lugar nesse processo e para que o conhecimento possa voltar de forma mais forte aos nossos Itegos”, reforçou.
No evento, em São Paulo, um dos principais temas em debate foi justamente o capital humano. “A constatação óbvia foi a de que precisamos de capital humano para que nossa Economia Digital possa continuar avançando”, salientou Thiago Peixoto. Presidente da Frente Parlamentar de Economia Digital e Colaborativa, em sua fala, o goiano defendeu uma aproximação cada vez maior entre os dois países em temas relacionados com inovação e tecnologia. “A ampliação desta agenda bilateral é importante para os dois países. Temos nossos desafios aqui, mas sabemos que os alemães também têm a avançar na área”, explica o parlamentar.
Thiago foi convidado especial da Câmara Brasil-Alemanha por conta do trabalho de destaque que tem realizado no atual mandato a favor da inovação no Congresso Nacional. No evento, foram debatidos temas como o desafio da regulamentação de atividades ligadas à Economia Digital, inteligência artificial e o caminho que as empresas têm a trilhar para se integrar à chamada 4ª Revolução Industrial. “Do ponto de vista de regulamentação, creio que o grande desafio do Congresso Nacional é construir mecanismos que sirvam de incentivo e não de barreira”, destacou Thiago.
O goiano participou de um painel ao lado de Wolfram Anders (presidente da Câmara Brasil-Alemanha e vice-presidente executivo da Robert Bosch América Latina), Paulo Stark (presidente do Comitê de Inovação da Câmara Brasil-Alemanha e Presidente e CEO da Siemens no Brasil), Martina Schulze (diretora do Centro Alemão de Ciência e Inovação de São Paulo), Rainer Münzel (ministro para Assuntos Econômicos e Temas Globais da Embaixada Alemã no Brasil). Outras grandes empresas representadas no evento foram BASF e SAP, além de pesquisadores alemães e brasileiros em inovação.
Thiago Peixoto destacou que a Economia Digital não é uma questão de futuro e que já está presente no cotidiano. “A nossa realidade é cada vez mais disruptiva e todos precisam estar atentos para tirar o maior proveito dos avanços tecnológicos. As transformações acontecem em uma velocidade cada vez maior Quem não se inserir, será deixado para trás. E digo isso tanto no contexto empresarial quanto do setor público. Não temos tempo a perder”, acrescentou o goiano.
O deputado federal, que também é relator da Comissão Especial do Marco Regulatório da Economia Colaborativa, tem participado cada vez mais de atividades relacionadas com o tema. Na semana passada, ele abriu um evento do Facebook em Goiânia voltado para empreendedorismo. Ele também já esteve em eventos do próprio Facebook, do Google, da Intel e da Airbnb. Isso sem contar o trânsito com players do setor nas atividades do congresso. “Esse diálogo é fundamental. Só com esse contato é que poderemos entender melhor as demandas e interesses das empresas e startups e, é claro, defender a posição de quem mais importa, que é o cidadão. Ele é fator central no processo”, completou Thiago.