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Cidades
| Em 2 anos atrás

Com a Pesquisa do Entorno, IBGE inicia Censo 2022 em Goiás

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Desde segunda feira (20/06), mais de 697 Agentes Censitários do IBGE estão nas
ruas e avenidas das cidades goianas para realizar a Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios. Primeira etapa do Censo Demográfico, essa pesquisa tem por objetivo fornecer um panorama da infraestrutura urbana do país, considerando temas como acessibilidade, circulação, equipamentos públicos e meio ambiente.

Assim, durante o período de 20 de junho a 12 de julho, os agentes devem visitar todos os bairros de cada município do estado observando as condições do calçamento, capacidade de circulação das vias, existência de bueiros ou bocas de lobo, pontos de ônibus, arborização, entre outros aspectos.

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Ciclovias e obstáculos nas calçadas

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Para o Censo 2022, a pesquisa do Entorno pretende também averiguar, pela primeira vez, a existência de ciclovias e obstáculos nas calçadas, que são pontos de grande relevância para as políticas públicas de acessibilidade e mobilidade.

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Condição das cidades

A Pesquisa de Entorno do último Censo, ocorrido em 2010, apontou Goiânia como a cidade mais arborizada dentre as capitais com mais de 1 milhão de habitantes. Essa informação resultou na divulgação midiática da cidade como a “capital verde” do Brasil. Nesse mesmo ano, 97,91% dos domicílios goianos possuíam iluminação pública no seu entorno, 85,78% localizavam-se em ruas pavimentadas, 77,77% tinham arborização no seu entorno, 64,05% apresentavam calçada, 24,26% encontravam-se em ruas com bueiro/boca de lobo e apenas 3,54% contavam com rampa de cadeirante no seu entorno. Doze anos depois, os dados de 2010 devem ser atualizados pela Pesquisa de Entorno de 2022, possibilitando uma análise da evolução urbana nesses e em vários outros aspectos.

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Pesquisa Domiciliar

De 20 de junho a 12 de julho, a Pesquisa do Entorno levará Agentes Censitários às ruas, bairros, quadras e logradouros dos 246 municípios de Goiás. Nesse primeiro momento, os agentes não visitarão os domicílios nem entrevistarão seus moradores. A pesquisa se restringe à observação das faces das quadras e dos canteiros centrais. Ela também será exclusivamente urbana.

Já a partir de 1º de agosto de 2022, será a vez da pesquisa domiciliar. Cerca de 6.500 recenseadores visitarão aproximadamente 2,8 milhões de domicílios do estado e entrevistarão os moradores. Para essa etapa do recenseamento, todos os domicílios das zonas urbana e rural precisam ser visitados, incluindo comunidades indígenas e quilombolas, aglomerados subnormais (popularmente chamados de favelas), presídios e abrigos públicos.

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Tags: IBGE