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Política
| Em 10 meses atrás

Cogitada para filiar no PT, vereadora Aava nega, mas vê como natural apoio em caso de segundo turno

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A vereadora e presidente do PSDB de Goiânia, Aava Santiago, considera natural em caso de eventual segundo turno nas eleições municipais de Goiânia, tendo nele a deputada Adriana Accorsi (PT), que seu partido apoie a petista na disputa pelo Paço. “Não vejo porque não caminhar junto se um dos dois partidos estiver fora do segundo turno”, afirmou nesta sexta-feira (8) ao Diário de Goiás.

A vereadora teve o nome cogitado para migrar do PSDB e se filiar no PT. Mas nem a própria pré-candidata petista confirmou essa informação corrente nos bastidores políticos da capital. 

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Em entrevista na quinta (7) ao DG Adriana Accorsi descartou convite para a vereadora tucana se filiar no PT, mas falou esperançosa sobre o segundo turno.

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Desejo

“Respeito muito a posição dela, como presidenta do PSDB goianiense, e sempre vejo possibilidade de estarmos juntas em alguns momentos, como em um segundo turno em Goiânia”, deseja a pré-candidata petista.

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Procurada pela reportagem nesta sexta, Aava reiterou que a mudança partidária não passou de especulação.

“Nem sei de onde saiu isso. Foram especulações de pessoas que gostam do meu trabalho, que gostam da Adriana e querem que a gente ande juntas. A gente se respeita muito, fortalece a jornada uma da outra, mas, enquanto dirigente partidária, meu compromisso é com o partido [PSDB]. E decidimos por uma candidatura própria [a de Matheus Ribeiro]”.

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Em fevereiro de 2023, entrevistada pelo Diário de Goiás, Aava deu declarações de que tinha esperanças de que o PSDB caminhasse mais à esquerda. Ainda sob impacto da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem ela declarou voto e fez campanha, Aava falava em uma caminhada das legendas nas pautas do campo democrático também em 2024.

Bandeiras são progressistas, não só da esquerda, diz Aava

Perguntada se ela está frustrada por isso não ter ocorrido, Aava considerou que foram dados passos para o fortalecimento da democracia.

“Tenho total liberdade em Goiânia para me posicionar nas bandeiras que não são necessariamente propriedade da esquerda, mas habitualmente defendidas pelo meu campo progressista, como também deveriam ser defendidas por partidos mais à direita. Os exemplos estão nas nossas principais bandeiras, que são a redução das desigualdades e o fortalecimento da educação pública na nossa cidade, propostas pelo campo progressista”, citou ela.

Por outro lado, a vereadora admite que ficaria satisfeita se os tucanos avançassem mais à esquerda. “Totalmente satisfeito, a gente não está em nenhum departamento da vida. A gente tem que sempre construir avanços, amadurecimentos. E um partido político nunca pode ser um campo encerrado de discussões e possibilidades. Então é claro que avançamos muito e vamos avançar mais”, pontuou.

Ainda sobre o processo eleitoral deste ano, a vereadora disse não se pode saber qual dos  partidos vai estar no segundo turno, se ele ocorrer, inclusive. E considera, ainda, a hipótese de petistas e tucanos serem os dois finalistas.

“Um segundo turno entre nós (PT e PSDB) seria muito interessante porque qualificaria muito a disputa. A gente voltaria a ter uma disputa em que as rivalidades seriam de ideias e de programas. E tudo na seara democrática”, analisa.

Mas no final ela reiterou que, “se um dos dois ficar de fora (do segundo turno), não vejo porque não caminhar junto”.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.