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Economia
| Em 2 anos atrás

CNC prevê contratação de 109,4 mil trabalhadores temporários até o Natal, em todo o país

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A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta quarta-feira (24), prevê a contratação de 109,4 mil trabalhadores temporários no país, até o Natal. A projeção representa o maior número de vagas de trabalho para o mesmo período desde 2013.

Há 9 anos atrás, foram abertos 115,5 mil novos postos para as festividades de final de ano. Este ano, o aumento previsto para as vendas do varejo no Natal está estimado em 2,1%. De acordo com o CNC, a expectativa para a taxa de efetivação dos contratos temporários é de 11%, 3 pontos percentuais a menos do que no ano passado.

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Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a baixa da estimativa em relação a 2021 se deve ao fato de que no ano passado o varejo ainda estava se recuperando da pandemia. “A conversão de vagas temporárias em efetivas em 2022 não deve ser tão expressiva quanto depois do Natal de 2021, quando chegou a 15%, porque, no ano passado, o varejo ainda estava repondo os postos que haviam sido fechados nas duas primeiras ondas de covid-19”, afirmou.

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As previsões da CNC se baseiam nas admissões e desligamentos no comércio varegista registrados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e nos aspectos de tais épocas do ano. De acordo com os dados registrados, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, e Rio de Janeiro deverão concentrar 54% das ofertas de emprego para o Natal deste ano.

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As maiores oportunidades de trabalho temporário devem surgir no ramo de hiper e supermercados, com previsão de abertura de 45,5 mil vagas. No setor de vestuário, segundo na colocação, devem abrir 25,8 mil vagas.

Vendas e remuneração

Segundo a CNC, o salário médio inicial de contratação deverá chegar a R$ 1,6 mil, um aumento de 2,5% em comparação com o ano passado, quando a remuneração média era de R$ 1,5 mil. As lojas especializadas em vendas de produtos de informática e comunicação são as que devem pagar os valores mais altos, em torno de R$ 2,3 mil. Em seguida está o segmento de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos, que deve pagar cerca de R$ 1,8 mil.

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A previsão da CNC, num todo, é de aumento equivalente a 2,1% nas vendas de fim de ano no varejo. Com o desconto da inflação, a expectativa é de registro de alta em 4,8% nas vendas no ramo de super e hipermercados. Já as vendas em lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos devem cair 3,4% em relação a 2021.

O economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, explica que a perspectiva decorre do “somatório entre a desaceleração da inflação e o encarecimento do crédito, já que a taxa de juros de operações envolvendo pessoas físicas atingiu o maior patamar desde abril de 2018, o que favorece as compras em segmentos que dependem menos de empréstimos e financiamentos”, ressalta.

(Com informações da Agência Brasil)

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