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| Em 4 anos atrás

CMTC: Goiânia apresenta plano emergencial e quer que o Estado arque com as gratuidades do sistema

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A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) realizou, nesta sexta-feira (5), live de entrevista, pelo Zoom, para esclarecer sobre o cumprimento da determinação do Ministério Público (MP) de Goiás para apresentação do plano de ação emergencial ao Transporte Público ou adesão ao que foi proposto pelo governo de Goiás.

Na ocasião, o presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, afirmou ter orientado os colegas dos demais municípios, quanto à definição das propostas, e explicou que o plano emergencial vai dar equilíbrio ao sistema, durante o período de pandemia do coronavírus, para que o usuário possa ser “pelo menos atendido”, enquanto um novo sistema é reformulado.

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“Essa discussão que nós iniciamos no início de janeiro, é uma discussão que já vem desde o semestre passado. No meio do ano o estado apresentou o plano emergencial dele, onde o juiz sugeriu que os outros 18 municípios aderissem ao plano do estado ou apresentassem um plano próprio. Goiânia resolveu apresentar um plano próprio. Os outros 17 municípios, nós só vamos saber no decorrer do dia de hoje e amanhã”, explicou.

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Com prazo para protocolo até às 23h59 desta sexta-feira (5), até o momento da entrevista, apenas Goiânia havia protocolado suas ações para o plano emergencial e, de acordo com o presidente da CMTC, os municípios que não apresentarem suas ações, estarão aderindo ao plano apresentado pelo governo do estado.

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Com queda de 70% na receita, as empresas que operam o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia pediram socorro ao poder público ainda em abril do ano passado, com uma ação judicial. Desde então, as negociações começaram e culminaram na elaboração de um plano emergencial que aporta R$ 23,5 milhões nas concessionárias.

Durante a reunião, Murilo se definiu otimista com relação ao plano, alegando que acreditar que “o objetivo desse plano é dar sustentabilidade para o sistema”. O presidente da CMTC ressaltou, ainda, que o próximo passo será a solicitação de um novo sistema operacional para a companhia.

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“Como vocês sabem, o transporte, há anos não vem sendo discutido. Foi essa a provocação que foi feita neste início de gestão, onde nós resolvemos encarar o problema do transporte de frente. O prefeito de Goiânia assumiu essa discussão e teve como prioridade resolver esse plano emergencial que já vinha sendo discutido desde o ano passado e, também, num segundo momento, que devem iniciar as discussões nos próximos dias, a discussão de um novo sistema operacional para Goiânia e toda a região metropolitana”, disse.

O plano de ação emergencial da Prefeitura de Goiânia propõe uma maior participação do governo com relação aos custos e aos serviços oferecidos, como a revisão das taxas de gratuidades das passagens, levando em conta que a proposta apresentada pelo governo propõe que a prefeitura arque com 11% do custeio desses bilhetes.

“Foi criada uma lei estadual, onde deixa bem claro que este custo será do governo. Então, Goiânia acha que é justo retirar essa gratuidade dessa lei que deixa bem claro que o estado tem que arcar com esse custo, e não o sistema”, ressalta o presidente da companhia.

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