Categorias: Cidades

CMTC diz que fez todos os estudos e contesta Ministério Público

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Murilo Ulhôa, disse ao Diário de Goiás, nesta sexta-feira (25), que foram realizados estudos de impacto, sobretudo do trânsito, na Região Oeste para que fossem implantadas as alterações. Murilo deu essa declaração após a divulgação de que o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) acionou a CMTC e outras empresas de transporte coletivo, pedindo que as linhas voltem ao que eram antes.

De acordo com o presidente, não foi a Companhia que “quis” fazer as alterações. No caso, houve uma reunião entre a Metrobus e o Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC), em que ficou acordado que, devido à extensão do Eixo Anhanguera, algumas alterações deviam ser implantadas.

“Sem dúvida a CMTC desenvolveu o trabalho, não íamos implantar alterações desse nível sem um trabalho feito. Houve um acordo feito entre a Metrobus e o Consórcio das empresas que operam a Região Oeste, e dentro desse acordo surgiu a necessidade de fazer um estudo das alterações nas linhas. O acordo foi feto entre eles, nós [a CMTC] somos anuentes”, explicou Murilo.

O presidente afirmou que ainda não foi notificado pelo Ministério Público, mas que em consequência da manifestação que aconteceu na última segunda-feira (21), em virtude das alterações que não agradaram os moradores da Região Oeste, foi realizada uma reunião entre o MP, a CMTC, a Metrobus e representantes dos moradores.

“Na reunião que nós tivemos esta semana, ela [a promotora de Justiça] solicitou toda a documentação, inclusive dos estudos, e marcou a data para a próxima terça-feira (29). Nosso pessoal está trabalhando para juntar todos esses documentos”, disse.

A justificativa de Murilo Ulhôa para a alteração nas linhas de ônibus se deve ao acordo firmado e à extensão do Eixo Anhanguera. “Nosso sistema é tronco-alimentador. A partir do momento que você estende o Eixo Anhanguera, o terminal que era para ser alimentado ou os pontos de conexão passam a ser os mais próximos dos bairros”, finalizou.

Ação

De acordo com o Ministério Público, a promotora de Justiça Maria Cristina de Miranda acionou a CMTC, o Consórcio RMTC, a Metrobus e a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia (CDTC), com o objetivo de garantir a retomada total do modelo de transporte coletivo que funcionava antes das alterações.

Para a promotora, a mudança teria ocorrido sem nenhum estudo de impacto, projeto técnico sobre a viabilidade do novo modelo ou acréscimo de ônibus do Eixo Anhanguera nos horários de pico. 

Leia mais:

Thais Dutra

Notícias Recentes

Com time reserva, São Paulo vence Atlético-GO que atinge 14 derrotas no Brasileirão

Nem a mudança de técnico alterou a rotina do Atletico-GO no Campeonato Brasileiro da Série…

11/08/2024

Equipe da França auxilia na remoção de motores da aeronave da Voepass e primeiros corpos são identificados

Neste domingo (11), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força…

11/08/2024

Polícia prende quadrilha especializada em furtar cartões presos em caixa eletrônico

Uma ação conjunta entre PMGO, PMDF E PMCE prendeu 4 integrantes de uma quadrilha que…

11/08/2024

Médica que iria embarcar em avião que caiu em Vinhedo mudou passagem após pressentimento do pai

A médica Juliana Chiumento comprou uma passagem para a viagem programada na tarde de sexta-feira…

11/08/2024

Licença-paternidade : Conheça a importância e as regras desse benefício

Conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 115 países oferecem o benefício da licença-paternidade. No…

11/08/2024

“Saúde não é despesa, é investimento”, afirma Vanderlan Cardoso

“Saúde não é despesa, é investimento, principalmente na atenção primária”, ressaltou Vanderlan ao tratar da…

11/08/2024