Cidades

CMTC analisa punição à empresas por paralisação no transporte público

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) está avaliando por meio de estudos jurídicos se cabe ou não punição às operadoras que paralisaram os serviços no último final de semana. HP, Rápido Araguaia, Reunidas e Cootego interromperam integralmente a operação no último sábado (19/12) e domingo (20/12). A afirmação é do presidente da CMTC, Benjamin Kennedy, à Rádio Bandeirantes Goiânia, nesta segunda-feira (21/12).

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Questionado se as empresas poderiam sofrer sanções, Kennedy disse que há estudos neste sentido e que uma decisão será tomada nos próximos dias. “Nós não finalizamos os estudos jurídicos a respeito dessa paralisação, se cabe, ou não uma punição. Esperamos que até o final da semana a gente já tenha uma posição a respeito desse assunto”, pontuou.

Acordo não finalizado: Prefeituras querem maior participação do Estado para ingressarem no Plano Emergencial

O Sindicato das Empresa do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) querem que as maiores prefeituras da Região Metropolitana – Goiânia e Aparecida de Goiânia – ingressem no Plano Emergencial proposto pelo Governo do Estado, mas os municípios também querem uma participação maior do Poder Público Estadual.

“O Estado faz um aporte de 17,5% do déficit existente no Sistema, e as prefeituras entendem que o Governo Estadual tem muito responsabilidade do que apenas esses 17,5%. Haja vista é que o Governo Estadual é quem implantou o sistema metropolitano de transporte e quem deu a tarifa unificada para todos os municípios da região metropolitana e o Governo Estadual é quem dá a gratuidade aos idosos e demais categorias que não pagam o transporte coletivo. A partir de janeiro, a ideia da CMTC é colocar novamente a pauta do transporte coletivo sobre a mesa para que o Governo Estadual e todos os municípios conversem a respeito e tomem a melhor decisão para o sistema”, ponderou Kennedy.

Ontem SET e CMTC se reuniram, mas não conseguiram chegar a um acordo. As empresas querem um compromisso retroativo de março até aqui da atual administração. O que foi apresentado contemplaria apenas os dois últimos meses pela gestão vigente e seis meses a partir da nova gestão que tomará posse em janeiro de 2021. “Existe um plano emergencial em que a prefeitura de Goiânia fez essa oferta desse aporte de 1 milhão e 800 a partir de dezembro e a nova administração municipal também falou que a partir de janeiro até junho também faria esse aporte mensal. No entanto, as empresas entendem que, essa discussão que o défict total de março a dezembro tem de ser discutida agora. Essa não é a proposta da prefeitura de Goiânia, neste momento.”

Políticas públicas que podem mudar o sistema

Kennedy também ponderou que tem trabalhado ao longo dos últimos dois anos para mudar o sistema do transporte coletivo. Mas a situação é “indefinida”. Políticas públicas tem sido apresentadas, mas não foram implementadas. O presidente da CMTC pondera que com as novas administrações tomando posse a partir de janeiro, ele possa retomar às pautas junto ao Governo do Estado. “A partir de janeiro, a ideia da CMTC é colocar novamente a pauta do transporte coletivo sobre a mesa para que o Governo Estadual e todos os municípios conversem a respeito e tomem a melhor decisão para o sistema.”

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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