Goiás, Atlético e Vila Nova se posicionaram contrários a possibilidade de não rebaixamento para a Chapecoense nas três próximas temporadas do Campeonato Brasileiro da Série A.
Com a assinatura de vários clubes, um ofício foi encaminhado para a Confederação Brasileira de Futebol pedindo que o clube catarinense seja protegida de um eventual rebaixamento até 2019.
Botafogo, Fluminense, Santos, Coritiba, Atlético Mineiro, Joinville, Internacional e São Paulo já assinaram o documento que traz uma proposta de alteração no Regulamento Específico da Competição nas edições do Campeonato Brasileiro em 2017, 2018 e 2019.
Os três principais clubes do futebol goiano deixaram claro seus posicionamentos e não assinaram o oficio.
Goiás
Em entrevista ao repórter Pedro Marinho, na Rádio 730, o presidente esmeraldino Sérgio Rassi se mostra disposto a ceder jogadores para a Chapecoense, mas não é a favor do não rebaixamento para o clube catarinense.
“Dentro de tudo que é permitido nos regulamentos o Goiás evidentemente vai auxiliar da melhor forma. Esse empréstimo de jogadores que todo o Brasil está oferecendo entendo como interessante. Agora quando se fala em três anos de isenção de possível rebaixamento eu acho complicado. Isso abre procedentes, brigas judiciais e não adianta. Pode ter certeza que aquele clube que estiver em uma situação conflitante com o não rebaixamento da Chapecoense – ele vai a justiça. A posição do Goiás através da minha opinião é de total solidariedade, mas sem mexer em regulamento de competições”.
Vila Nova
Ecival Martins, presidente colorado acredita na recuperação da Chape, mas também é contrario a imunidade para uma possível queda no Campeonato Brasileiro.
“Entendo que não é por esse caminho. Acho que a própria Chapecoense não quer. Tenho certeza que pela estrutura e pelo modelo de gestão da Chapecoense, que é um exemplo para todos nós, eles vão conseguir se reerguer” – disse Ecival, em declaração a Globo.com
Atlético
Em entrevista a Rádio 730, o posicionamento do clube rubro negro que vai estar na Série A do Brasileirão na próxima temporada, através do diretor de futebol, Adson Batista – foi o mesmo que Vila e Goiás.
“É um momento de comoção geral e que a gente sente na pele. Nós perdermos amigos e imaginamos a dor que eles estão passando neste momento, mas não podemos misturar as coisas. Com todo respeito que tenho pela Chapecoense, eu monto time todo ano. Eles terão essa dificuldade, muitos clubes que tem condições vão ajudar cedendo jogadores e eu acho que já é um grande ganho. Mas essa questão de não rebaixamento eu acho que fere regulamento e um monte de coisas. É preciso ter igualdade de condições para todo mundo e eu não sou favorável a isso”.