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| Em 8 meses atrás

Clécio reage na Alego contra divulgação de operação policial que atingiu o filho

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A sessão ordinária desta quarta-feira (20) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) foi marcada por reação do deputado Clécio Alves (Republicanos) condenando a divulgação de que o filho dele, Luan Alves, tinha sido preso. Luan é presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e foi alvo de busca e apreensão nesta quarta, assim como outros servidores da Prefeitura de Goiânia.

Ninguém foi preso. A juíza Placidina Pires, da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos por Organizações Criminosas e de Lavagem e Ocultação de Bens, Direitos e Valores, negou os pedidos de prisão temporária encaminhados pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor).

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Da mesma forma, a magistrada negou ainda o pedido para o afastamento dos servidores públicos denunciados de seus cargos, conforme consta na decisão à qual o Diário de Goiás teve acesso. Por outro lado, Placidina suspendeu três empresas do exercício de atividade econômica durante o processo.

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Armas e dinheiro vivo

Na Alego, o deputado fez uma defesa contundente do filho. Ainda utilizou expressões de baixo calão dirigidas a quem veiculou a informação equivocada sobre a prisão. Além disso, indignado com a notícia, ele atacou dizendo que Luan Alves “não foi sequer conduzido para prestar esclarecimentos” na Deccor, como também chegou a ser veiculado.

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A informação tomou corpo porque durante a busca e apreensão foram encontradas armas de propriedade do presidente da Amma, que teria a documentação delas, e cerca de R$ 50 mil em dinheiro.

Clécio fez uso da tribuna várias vezes, aproveitando também os tempos destinados à votação de matérias, para discursar contra o que chamou de perseguição.

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Clécio reage contra divulgação que atingiu o filho

Sobre os R$ 50 mil encontrados na casa do filho, afirmou que eram para pagamento de um boleto referente à parcela de um imóvel da família. “Tem procedência [o dinheiro]. Tem como mostrar de onde veio”, afiançou. Clécio vê vínculo entre o ano eleitoral e a realização da operação. “Isso [a operação] é para atingir o prefeito [Rogério Cruz] e meu filho que é pré-candidato a vereador”, disse.

O deputado Major Araújo (PL) também discursou prestando solidariedade a Clécio e Luan. Ele chegou a dizer que é uma “apuração para destruir reputações” e que “honra, é como cristal, quebrou, acabou”.

Além disso, uma das diversas falas que fez sobre o assunto na Tribuna nesta quarta, Clécio informou que Luan pediria exoneração do cargo antes do feriado da Páscoa para trabalhar a pré-candidatura. Finalizando, o deputado afirmou: “Agora não vai mais. Ele vai sair só no dia 6, no último dia”.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.