Num discurso contundente e cheio de indiretas a colegas vereadores que inclusive estão ao seu lado na base de sustentação ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos), o vereador Clécio Alves criticou, nesta quinta-feira (29/12), a tentativa de abertura de uma Comissão Especial de Inquérito para apurar irregularidades na Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg)

Clécio usou pela última vez à Tribuna da Câmara dos Vereadores, já que a partir de fevereiro do ano que vem assumirá o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). “Eu entrei nesta casa de cabeça erguida e vou sair de cabeça erguida. Ninguém é capaz de apontar o dedo e dizer que eu me meti em sem vergonhice com qualquer natureza que seja”, disse ao iniciar seu discurso.

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O vereador disse que tinha muito orgulho em fazer parte da base de sustentação ao prefeito Rogério Cruz. “Ajudei a eleger esse governo, de corpo e alma”, destacou. “Fico me perguntando como pode uma base de governo se é que existe isso nessa legislatura. Até onde eu sei oposição é 3 ou 4 vereadores. Aí chega um vereador de oposição e diz que tem 15 assinaturas para fazer uma CPI num governo do qual a base é maioria. Vereador que se diz da base assinar um negócio desse? Que base é essa?”, indagou.

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Clécio continuou seu forte discurso relatando que a base do prefeito na Câmara dos Vereadores estava dando sustentação à oposição para fazer palanque. “Mas não provam nada”, disparou. Parcela significativa dos parlamentares cravam apoio ao prefeito Rogério Cruz. 

De acordo com o líder do governo, Anselmo Pereira, aproximadamente 23 vereadores apoiam o prefeito. Apenas Mauro Rubem (PT) e Aava Santiago (PSDB) declaram oposição a Rogério Cruz. Gabriela Rodart (PTB), Lucas Kitão (PSD), Paulo Magalhães (União Brasil) se posicionam de forma independente.

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Mesmo o autor do requerimento da CEI da Comurg, Ronilson Reis (Sem partido), não se posiciona como um ferrenho opositor ao chefe do executivo municipal. 

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