O vereador Clécio Alves (PMDB) ainda mantém suspense sobre a possibilidade de assumir ou não mandato de deputado estadual. O parlamentar foi notificado pela Assembleia Legislativa no último dia 3 e até a tarde desta sexta-feira (27) ainda não manifestou qual a intenção dele.
Pelo regimento do legislativo estadual, Clécio teve 15 dias para se manifestar e poderia pedir a prorrogação do prazo, foi o que ocorreu. Com isso, o período para se decidir termina na próxima semana. Enquanto isso, diferentes setores do PMDB estão de olho na decisão do parlamentar que declarou no decorrer deste mês que “não aceitará interferências, que é uma decisão pessoal dele”.
Clécio Alves é o 2º suplente do PMDB. Ele em tese assumiria a vaga de Ernesto Roller que renunciou ao mandato, já que foi eleito prefeito da cidade de Formosa. Nos bastidores, peemedebistas dizem que é forte a tendência de Clécio ocupar o cargo no legislativo estadual.
Nas eleições de 2016, ele foi reeleito para o cargo de vereador. Teve 5415 votos. Caso ele assuma o mandato de deputado, o primeiro suplente a vereador na coligação Experiência e Confiança 1 (PMDB- PRTB e PDT) é Tiãozinho do PRTB. O segundo suplente é Markim do Bairro Goiá (PMDB).
Caso Clécio não assuma o mandato de deputado e decida ficar na Câmara Municipal de Goiânia, o 3º suplente do PMDB é o ex-deputado Lívio Luciano e o 4º suplente é Ezízio Barbosa.
A indecisão de Clécio tem afetado até mesmo as decisões no término da montagem do primeiro escalão do prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Lívio Luciano é cotado para assumir a presidência da Agência Municipal do Meio Ambiente caso Clécio ocupe mesmo a vaga de deputado.
Ezízio Barbosa é ligado ao grupo do PMDB de Maguito Vilela que poderia ser beneficiado, caso Clécio não assuma o mandato no legislativo estadual e Lívio Luciano não ocupe o cargo de deputado.
A reportagem não conseguiu contato com o vereador Clécio Alves.
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