Clayson foi um dos protagonistas da confusão que marcou o clássico entre Corinthians e Palmeiras neste sábado (31), na Arena corintiana. O atacante ficou bastante exaltado, tomou um empurrão no rosto de Felipe Melo, e acabou expulso junto com o palmeirense. Questionado, ele dispara contra o rival e a arbitragem.
“Ele [Felipe Melo] foi covarde. Eu não vi ele. Eu tomo um empurrão no rosto, e aí fico puto, é claro, mas não tinha a necessidade de expulsar, foi uma confusão generalizada ali”, diz Clayson, que preferiu “não comentar” o que pensa sobre o volante palmeirense. No entanto a culpa do cartão vermelho, segundo o atacante, é do árbitro Leandro Bizzio Marinho.
“O juiz já estava mal-intencionado com nós dois”, alega o corintiano. “Desde o começo ele falou que iria me expulsar. Quando ele teve a oportunidade, me expulsou”, reclama. Ele, no entanto, admite ter errado. “Errei, sim. Fico fora, e poderia ajudar.”
O problema começa com uma dividida entre Borja e Henrique, na lateral, em um lance comum. Felipe Melo chegou aparentemente para isolar o árbitro das reclamações e tirar os companheiros dali, mas no processo empurrou o rosto de Clayson, que ficou enfurecido.
“Foi um lance besta ali, não tinha a necessidade de ele me expulsar. Eu fico bravo depois de tomar um empurrão no rosto, é claro, mas eu não coloco a mão em ninguém”, alega o atacante alvinegro, que não estará em campo na decisão de domingo que vem (8 de abril), no Allianz Parque.
“Fico bastante chateado de não poder estar em campo e não poder ajudar. Mas nosso time é de guerreiros, não tem estrela, não vou ser eu que vou fazer diferença. É um grupo forte, e aquele que entrar vai dar conta do recado. Nas quartas e nas semifinais também perdemos as duas primeiras partidas”, lembra Clayson.