Claudinei Oliveira foi apresentado nesta quarta-feira (24), no Goiás Esporte Clube. Seu nome, não foi festejado pelo torcedor esmeraldino, muito pelo contrário – sua rejeição se aproximou aos 90% nas pesquisas realizadas por vários sites esportivos. O técnico chega pressionado para comandar o Verdão neste retorno a elite do futebol nacional.
Em sua primeira entrevista coletiva, ele reconheceu o momento de exigência que atravessa o posto de técnico no Goiás: “A gente sabe que qualquer treinador dificilmente seria unanimidade. O torcedor talvez esperasse outro tipo de treinador, mas estou aqui para fazer o trabalho da melhor maneira”.
“Ano passando quando cheguei para Chapecoense faltando nove jogos. Não estava bem no Paraná, mas a Chapecoense optou por mim. Também houve rejeição, mas fizemos 50% de aproveitamento e livramos o time do rebaixamento. Peço ao torcedor que acredite no trabalho, vamos fazer o melhor”, completou o técnico que pediu o apoio da torcida na sua trajetória no clube esmeraldino.
A relação conturbada do goleiro Sidão com a torcida do Goiás, também foi pauta na entrevista. Claudinei disse que ainda não é certo a permanência dele como titular, mas que essa difinição não passa pela declaração do jogador que afirmou que estar neste momento no Goiás, após passar pelo São Paulo, foi uma descida na carreira.
Vamos levantar as informações com os preparadores de goleiros, é claro que a gente sabe o que aconteceu. Nós também não podemos julgar o Sidão por conta de uma declaração infeliz, em que todo mundo está sujeito a dar, as vezes saindo de um jogo e você é pego ali. Coloca uma frase mal colocada e já julgado por isso nas redes sociais. Sidão será julgamento pelo que fez em campo, se analisarmos se ele pelo que faz em campo, não deve ser titular – aí temos Tadeu e Marcos. Não vou adiantar agora nada. Com calma vamos tomar a decisão”.