Antes de começar o clássico entre Bahia e Vitória, neste domingo (18), o jogo foi chamado de “Ba-Vi” da Paz. Porém, quando a bola rolou, sobraram confusões, agressões e expulsões. A partida até foi encerrada porque o Vitória ficou sem o número mínimo de jogadores em campo.
Kanu, Rhayner, Denilson, Uillian Correira e Bruno Bispo, do Vitória, levaram cartão vermelho. No Bahia, os expulsos foram Lucas Fonseca, Vinícius, Rodrigo Becão e Edson, sendo que os dois últimos estavam no banco de reservas. O placar final da partida foi 1 a 1.
A briga começou quando Vinicius, do Bahia, fez o gol do empate. Ele cobrou pênalti com sucesso e fez uma dança na comemoração, o que irritou os jogadores do Vitória. Então começou a briga generalizada, que fez a partida ser paralisada por 16 minutos.
O primeiro a reclamar com Vinícius foi o goleiro Fernando Miguel, que puxou a camisa do meio-campista e esbravejou. Depois chegaram outros jogadores do Vitória para fazer o mesmo. Quando os atletas do Bahia chegaram para se envolver na confusão, começaram as trocas de socos, chutes e empurrões. O zagueiro Kanu acertou um soco em cheio em Vinícius.
No Twitter o Bahia reclamou da expulsão de Vinícius e alegou que o Vitória provocou as últimas duas expulsões para causar o fim da partida.”Meu jogador fez o gol, levou murro na cara de dois atletas do rival, está ensanguentado e acabou expulso”, escreveu o clube.
“Vergonha! O nosso rival expulsou jogadores de propósito para chegar à quantidade mínima do regulamento e acabar a partida. Parabéns! Que orgulho do futebol baiano.”
Além da briga em campo, também houve troca de agressões entre torcedores do Bahia na arquibancada do Estádio Barradão. Depois do fim de jogo, porém, a torcida tricolor comemorou o fim do jogo como se fosse uma vitória.