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Cidades
| Em 3 anos atrás

Cinco são indiciados por suspeita de auxilio a Lázaro Barbosa, e SSP-GO avalia pedir sequestro de chácara de fazendeiro

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Cinco pessoas foram indiciadas nos inquéritos que apuram a rede de apoio à fuga de Lázaro Barbosa, de 32 anos, morto em confronto com a polícia no dia 28 de junho, em Águas Lindas de Goiás.

Ao todo, são 13 inquéritos concluídos e remetidos à Justiça. Os indiciados são o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, o caseiro Alain Reis de Santana, a viúva de Lázaro, Ellen Vieira da Silva, a ex-esposa, Luana Cristina Evangelista, e a ex-sogra dele, Isabel Evangelista de Sousa.

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“Os elementos de prova colhidos no bojo do inquérito indicaram que eles, de fato, prestaram auxílio para que ele [Lázaro] não fosse capturado pelas forças policiais, tanto prestando informações, dando guarita – inclusive alimentação, levando ele para esconderijos e, sobretudo, iriam propiciar a fuga definitiva dele, que foi impedida pela captura”, pontuou o titular da 17ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Goiás, delegado Cléber Martins.

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Um dos principais alvos do trabalho investigativo foi Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, preso no dia 24 de junho no distrito de Girassol. Segundo a apuração, o fazendeiro teria auxiliado o fugitivo, dando abrigo e comida. Teria ainda proibido que a força-tarefa entrasse em sua propriedade para a realização de buscas. Além do auxílio na fuga de Lázaro, ele foi ainda autuado em flagrante e indiciado por posse irregular de duas armas de fogo.

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Com relação às mulheres, a Polícia concluiu que as três tiveram contato com o fugitivo durante a perseguição e não o denunciaram. Elas foram indiciadas pelo crime previsto no artigo 348 do Código Penal, que qualifica como crime o auxílio a suspeito para que fuja de ação policial. Se condenadas, podem pegar de um a seis meses de prisão e multa. “Ainda está sendo apurada [a participação] de outras pessoas. Nada impede que, surgindo provas, sejam instaurados devidos procedimentos”, reforçou o delegado.

Sequestro de chácara

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O secretário Rodney Miranda diz que pode ser solicitado o sequestro da propriedade de Elmi Caetano para arcar com parte dos custos da operação. “Nós estamos estudando [essa possibilidade] para que, com a futura venda dessa propriedade, possamos amortizar o gasto feito para a captura dele [Lázaro], visto que, ao escondê-lo lá, ele atrasou em pelo menos uma semana a operação”, disse.

A Polícia Civil impôs sigilo de cinco anos sobre a operação, após uma pedido do jornal Correio Braziliense de divulgação dos gastos despendidos pela força-tarefa. Ao todo, foram 270 policiais, além de dezenas de viaturas, quatro helicópteros e dez drones.

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