Claque - Retomada Cultural chega na cidade de Goiás (Foto divulgação).
A cidade de Goiás decidiu não promover nenhum evento público durante o réveillon. A prefeitura já bateu o martelo, mas ainda discute as normas que serão estabelecidas para o setor privado.
O município não liberou shows e grandes eventos, portanto, as regras valerão para os estabelecimentos de hotelaria, comércio e serviços. O regramento, que será definido em reunião do Comitê de Combate à Covid-19, na próxima segunda-feira (6), deverá reforçar a exigência do uso de máscara e distanciamento, além de lembrar os empresários de cumprir a limitação de 70% nas hospedarias, hotéis e pousadas.
“Já tomamos a decisão de não realizar eventos públicos. Não vamos realizar réveillon, nem promover shows. O comitê de combate à covid-19 vai se reunir na segunda-feira para definir uma nota técnica para orientar os estabelecimentos privados que forem realizar atendimentos no réveillon”, disse o secretário de Turismo, Rodrigo Santana, ao DG.
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De acordo com Santana, a cidade deve estar cheia nos feriados de fim de ano. “Praticamente todos os hotéis estão com a capacidade esgotada”, destacou. Antes da pandemia, cerca de 20 mil pessoas passavam pela antiga capital do estado. Para as festas de 2021, são esperados 5 mil visitantes.
Goiás terá, nos dias 24, 25, 26 e 31 de dezembro e também em 1 e 2 de janeiro, uma barreira sanitária para orientações. Os fiscais não impedirão a entrada na cidade, mas vão informar os visitantes sobre as regras vigentes.
Santana explica que a tendência é que sejam mantidas, para o fim de ano, as atuais regras. Elas permitem música ao vivo nos estabelecimentos, com no máximo dois músicos, e funcionamento de ventos até 1h da manhã. A venda de bebida alcoólica pode ocorrer até 1h30. Todos os estabelecimentos devem fechar as portas até 2h.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) deve publicar na sexta-feira (3) uma nota técnica recomendando aos municípios a adoção do passaporte de vacinação contra a covid-19. Em Goiás, a prefeitura tende a adotar a medida, segundo o secretário.
“Goiás tem se pautado nas decisões da Secretaria Estadual de Saúde. Vamos discutir a exigência do cartão de vacinação a partir da publicação da nota. O comitê vai deliberar”, destacou.
Ele explicou que é improvável que o passaporte da vacina seja cobrado para entrar na cidade, mas tudo dependerá da avaliação do colegiado.
Santana afirmou também que aguarda um direcionamento da SES-GO para definir como será realizado o show de Renato Teixeira, que encerra o Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) 2021, marcado para o dia 19 de dezembro. “Queremos saber se manteremos a apresentação presencial e se cobraremos a comprovação de vacinação.”
Atualmente, Goiás não tem pacientes internados por covid-19 e está com apenas 14 casos ativos, todos se recuperando em casa.