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| Em 4 anos atrás

Cidade Administrativa de Aparecida deverá levar nome de Maguito Vilela

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O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB) quer homenagear o ex-prefeito do município e ex-governador do Estado de Goiás e até hoje (13/01) prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela. Ele pretende enviar um projeto de lei à Câmara de Vereadores da cidade e propor que o centro administrativo da cidade passe a se chamar Cidade Administrativa Luis Alberto Maguito Vilela.

Mendanha começou sua segunda gestão à frente de Aparecida e sucedeu Maguito Vilela à frente da Prefeitura. Ele tem o jataiense como “pai político e conselheiro” e ficou consternado com a notícia da morte do político. Mais cedo já havia publicado uma nota de pesar relatando seus sentimentos em torno da situação.

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Leia a nota de Gustavo Mendanha:

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Os mandatos de Maguito à frente da Prefeitura de Aparecida representam um marco na história desta jovem cidade. Existe uma Aparecida antes e depois de Maguito.

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Este é um momento de muita dor para todos nós que conhecíamos e amávamos Maguito, um homem forte, sábio, trabalhador, íntegro, muito família e que amava viver.

Ele lutou muito, foi um verdadeiro guerreiro, mas a Covid-19 é traiçoeira, e não só ela, também suas complicações e sequelas.

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Que Deus receba sua alma no reino dos céus e que possa confortar o coração de todos nós que aqui ficamos. Nós honraremos o legado do querido Maguito.

Meus sentimentos de profundo pesar aos familiares, em nome do meu irmão Daniel Vilela e minha amiga Flávia Teles.

Vilela havia recebido o diagnóstico com a contaminação do novo coronavírus no último dia 20 de outubro e logo no dia 22 deu encaminhamento à internação no Hospital Orión em Goiânia. Na época, a ideia era que o político fosse observado “por precaução”. No dia 27 de outubro, ele foi encaminhado para a UTI do Albert Einstein, em São Paulo e de não saiu mais do hospital.

No dia 2 de dezembro, os médicos constataram que Maguito não estava mais com a presença do vírus no organismo e três dias depois, os médicos decidiram retirar a ECMO do tratamento do então prefeito eleito. Era um indicativo animador para Vilela que duas semanas antes, havia apresentado um sangramento pulmonar e teve de ser submetido à uma cirurgia.De lá para cá, Maguito alternou entre momentos de sedação. Entre doses leves e altas de sedativos, ele apresentava uma recuperação lenta e gradual em seu estado de saúde, mas desde o dia 8 de janeiro foi diagnosticado com uma infecção pulmonar com fungos e bactérias no pulmão, o que fez com que ele fosse submetido a altas dosagens de drogas vasoativas. Ele não resistiu ao tratamento.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.