A ressaca do mar que interditou a avenida Delfim Moreira no Leblon (zona sul do Rio) e a avenida Almirante Saldanha da Gama, em Santos, foi consequência da passagem de um ciclone extratropical no sul do país.
De acordo com Maicon Veber, meteorologista do Cenpec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), o ciclone se formou entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul no fim da semana. À medida em que se deslocou pelo oceano provocou ventos intensos, favorecendo a formação de grandes ondas, causando danos em cidades do litoral Sul e Sudeste no sábado (29).
O ciclone já se afastou da costa brasileira, portanto a previsão é de que não provoque grandes impactos no litoral do Espírito Santo ou do Nordeste nos próximos dias.
De acordo com o Centro de Hidrografia da Marinha, há previsão de ressaca fraca, com ondas de no máximo 3 metros, no trecho entre Peruíbe (SP) e Arraial do Cabo (RJ) até a manhã de segunda (31).
SANTOS
Em Santos, a Prefeitura trabalha na limpeza dos locais atingidos pela ressaca. A Secretaria de Serviços Públicos calcula que o trabalho de limpeza deva durar cerca de um mês.Com a baixa da maré, o trânsito na avenida Saldanha da Gama foi liberado por volta das 10h deste domingo (30). Segundo a Dersa, empresa estadual que opera as balsas que fazem a travessia entre Santos e Guarujá, há cinco barcas em operação, com média de 15 minutos de espera.