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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Chove 95% a menos em Goiânia em comparação com janeiro de 2016

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O início de 2017 tem sido marcado por forte calor e de poucas chuvas em Goiânia. Nestes primeiros dias do ano a média de chuvas é de aproximadamente 95% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Esta época tem sido marcada por instabilidades meteorológicas o que tem prejudicado a incidência de chuvas.

“Comparando janeiro de 2016, com janeiro de 2017, nós estamos percebendo que estamos com um déficit hídrico porque já era para ter chovido bastante e as chuvas estão ficando abaixo do esperado. Em relação a temperatura em 2016 não passou de 31 graus e agora estamos registrando temperaturas acima de 33 graus. Percentual é muito vulnerável, mas se falarmos de Goiânia. Neste período de janeiro do ano passado, choveu 432 mm e agora em torno de 23 a 28 mm. A média é de bem abaixo do esperado”, explicou a coordenadora do núcleo de meteorologia do estado, Rosidalva Lopes.

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Segundo a coordenadora, há perspectiva é que chova menos em Goiás neste período chuvoso em comparação com o mesmo espaço de tempo de 2016.

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“Sabemos que a estação de verão tem característica sol, calor e chuva, mas estamos presenciando, sol e calor, a chuva ainda não compareceu como deveria no dia a dia, neste mês de janeiro, considerado um dos mais chuvosos na região. O calor deve continuar. Em outras regiões, principalmente oeste e sul do estado há a incidência de chuvas, o que tem amenizado as temperaturas”, afirmou.

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Rosidalva Lopes explicou que os fatores da pouca incidência de chuvas ainda precisam ser mais aprofundados para que se chegue a uma conclusão. Ela destacou que em algumas regiões do estado os índices pluviométricos vão ser atingidos, mas em outros lugares não.

Quanto as consequências sobre a falta de chuvas, Rosidalva Lopes alerta para a região norte do estado, na região do lago de Serra da Mesa. “Nós já estamos passando por um período muito crítico. Temos o reservatório de Serra da Mesa que há problemas não só pra Goiás, mas para o Tocantins e Maranhão. O reservatório é de acumulação e não de fio d’agua. Estamos com nível baixo e o problema vai ser muito mais crítico”, destacou.

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