Rio – O diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou nesta sexta-feira, 30, que o órgão não tem muito mais margem de manobra para garantir o abastecimento de energia em caso de escassez de chuvas. “É um desafio mesmo, porque não tem margem. Só uma medida ou outra. O grande vilão agora é a chuva”, disse.
Chipp diz que é preciso aguardar o mês de fevereiro, um dos mais chuvosos tradicionalmente, para saber como ficará o nível dos reservatórios e tomar alguma nova medida. Embora não use a palavra racionamento, ele admitiu que a demora para agir pode levar a cortes mais drásticos.
“Quanto mais você espera, aumenta o corte. Se você tomar antes diminui o corte, mas corre o risco de chover. É muito difícil esse “trade off” (escolha)”, disse.
Pela previsão do ONS, no fim de fevereiro o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste deverá ser de 20,1%, não muito superior aos 17,2% atuais.
(Estadão Conteúdo)
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