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Mundo
| Em 4 anos atrás

Chile vota pelo ‘aprovo’ e mudará sua Constituição

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Os chilenos foram às urnas neste domingo (25/10) e decidiram votar pelo “aprovo” de uma nova constituição no país. Foram quase 80% da população que resolveram mudar a atual Carta Constitucional chilena, datada de 1980, da época da ditadura militar do governo de Augusto Pinochet. As pesquisas indicavam que o resultado seria pela mudança. Em meio a vários protesto desde o ano passado, o Chile vive um momento de insatisfação do povo pelo sistema político atual.

A constituição de hoje no país vizinho ao Brasil é considerada de viés liberal, nela, por exemplo, permite que o Estado não dê suporte à população nas áreas da saúde, educação, aposentadoria e programas sociais. Com isso, ao longo dos anos, de acordo com analistas políticos, as pessoas foram ficando desassistidas e necessitando de ajuda do Estado, é o que acontece hoje e resultou em pessoas indo às ruas tentar mudar o rumo do país.

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As manifestações no Chile, que se iniciaram ainda em 2019, deixaram 30 mortos e várias pessoas com perda de um ou os dois olhos devido às balas de borracha atiradas pela polícia. O protesto foram ficando intensos e ganhando repercussão em todo o mundo fazendo, inclusive, o presidente Sebastián Piñera recuar de algumas ações militares contra o povo. A forte pressão popular fez o líder chileno defender as manifestações, mas sem violência.

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Além da nova Constituição, os chilenos decidiram também que a nova Carta será redigida em uma Assembleia Constituinte com legisladores novos, sem a presença de políticos atuais, em uma eleição prevista para abril de 2021. Também foi decidido que esta Assembleia terá de ser composta por 50% de mulheres.

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Ainda na noite deste domingo, Piñera comemorou a aprovação e disse que o país está iniciando “um princípio de um processo constituinte”.

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