Categorias: Entretenimento

Charlie Hunnam e Robert Pattinson exploram Amazônia em novo filme

Charlie Hunnam e Robert Pattinson se embrenham pela floresta amazônica em “The Lost City of Z”, novo longa do diretor americano James Gray (“Era uma Vez em Nova York”) que tenta reconstruir as expedições que o inglês Percy Fawcett fez à região no começo do século 20 e que são fonte de inspiração para o personagem Indiana Jones.

Tom Holland, ator que será o novo Homem-Aranha, também embarca numa das explorações mostradas no filme, que foi exibido nesta segunda (13) no Festival de Berlim, fora da competição principal.

Em 1925, Fawcett desapareceu na Amazônia, nas proximidades de onde hoje fica o Estado do Mato Grosso, em sua terceira expedição para encontrar o que ele acreditava ser uma civilização perdida – a cidade de Z do título.

Hunnam (da série “Filhos da Anarquia”) interpreta Fawcett, militar inglês que topou com vestígios do que ele julgou ter sido uma civilização avançada após aceitar a missão de cartografar a selva na então disputada fronteira entre Brasil e Bolívia. Holland faz seu filho. E Pattinson, um companheiro explorador.

O diretor diz que tentou reproduzir fielmente a história de Fawcett e filmar nos locais em que os fatos se deram, no Brasil. “Mas a região hoje está coberta por plantações de soja. Se eu filmasse ali, pareceria que o filme se passa no Nebraska”, disse Gray na coletiva de imprensa seguinte à exibição do filme.

A equipe acabou escolhendo a selva colombiana, próximo à fronteira com a Venezuela, para a locação -mata fechada com direito a “aranhas venenosas que subiam pelas costas”, segundo Hunnam.

Diversas passagens do longa remetem a dois clássicos do diretor alemão Werner Herzog: “Fitzcarraldo” (1982) e, principalmente, “Aguirre, A Cólera dos Deuses” (1972). Desse último, mantém a mesma atmosfera de perigo que ronda as margens dos rios amazônicos, apinhadas de índios hostis.

Gray embute um olhar progressista no personagem de Fawcett em suas observações sobre os nativos sul-americanos. A interpretação pode soar até um pouco anacrônica tendo em vista as aspirações imperialistas das explorações daquela época, mas injeta uma mensagem positiva para os tempos de hoje, segundo o diretor.

“Trata-se de uma visão mais relevante do que nunca. Essa onda de nacionalismos está varrendo o mundo e é sempre importante lembrar que nós, seres humanos de diferentes culturas, somos feitos do mesmo barro.” (Folhapress)

 

Thais Dutra

Notícias Recentes

Com time reserva, São Paulo vence Atlético-GO que atinge 14 derrotas no Brasileirão

Nem a mudança de técnico alterou a rotina do Atletico-GO no Campeonato Brasileiro da Série…

11/08/2024

Equipe da França auxilia na remoção de motores da aeronave da Voepass e primeiros corpos são identificados

Neste domingo (11), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força…

11/08/2024

Polícia prende quadrilha especializada em furtar cartões presos em caixa eletrônico

Uma ação conjunta entre PMGO, PMDF E PMCE prendeu 4 integrantes de uma quadrilha que…

11/08/2024

Médica que iria embarcar em avião que caiu em Vinhedo mudou passagem após pressentimento do pai

A médica Juliana Chiumento comprou uma passagem para a viagem programada na tarde de sexta-feira…

11/08/2024

Licença-paternidade : Conheça a importância e as regras desse benefício

Conforme a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 115 países oferecem o benefício da licença-paternidade. No…

11/08/2024

“Saúde não é despesa, é investimento”, afirma Vanderlan Cardoso

“Saúde não é despesa, é investimento, principalmente na atenção primária”, ressaltou Vanderlan ao tratar da…

11/08/2024