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Chapecoense teve ascensão rápida, e foi da série D para a A em 5 anos

A Chapecoense é um raro exemplo de sucesso no futebol brasileiro dentro e fora do campo. Parte da equipe estava num avião que caiu na cidade de La Unión, próximo a Medellín, na Colômbia. Autoridades colombianas informam que ao menos 75 pessoas, entre a delegação do time e jornalistas brasileiros, morreram na queda.

O Furacão do Oeste catarinense pegou a experiência de sucesso dos empresários locais (da indústria de carne) para subir a cada ano no mundo da bola. Ao contrário dos grandes clubes brasileiros, a Chapecoense tem um orçamento enxuto, executivos de sucesso na iniciativa privada no comando e jogadores desconhecidos ganhando salários “realistas”.

Tragédia da Chapecoense Voo que levava delegação de time brasileiro mata 75 pessoas em acidente na Colômbia Seis pessoas sobreviveram; veja lista Avião voava abaixo da velocidade normal Final da Sul-Americana é suspensa Mulher diz que lateral está em estado estável Veja imagens dos destroços A fórmula deu certo novamente neste ano. O time da cidade de apenas 200 mil habitantes ganhou o campeonato catarinense, está em nono lugar no Brasileiro e chegou na final do torneio continental.

Desde 2008, quando os executivos locais decidiram investir no futebol, a Chapecoense teve uma ascensão rápida. A equipe pulou da Série D para a A em cinco anos. Desde 2014, o time está na elite do futebol nacional.

No início do ano, quando fui fazer uma reportagem sobre a experiência de sucesso do agronegócio no futebol, os dirigentes me contaram que o orçamento para 2016 seria de cerca de R$ 45 milhões (quase dez vezes menor que o do Flamengo, que pretende gastar R$ 400 milhões em 2016).

“Dinheiro demais também pode atrapalhar. O importante é saber gastar e conseguir se sustentar sem depender dos outros”, contou o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David De Nês Filho, o Maninho.

“O nosso modelo evita depender dos cofres públicos. Acreditamos que a prefeitura não precisa investir no futebol, mas na educação e na saúde da população”, acrescentou Maninho, que por pouco não embarcou no avião. Ele ficou em São Paulo.

Folhapress

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Thais Dutra

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